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Arquivo : outubro 2011

Louise and The Pins faz single de estreia com sabor retrô
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Fernando Kaida

Louise Hull, cantora inglesa que lidera o trio Louise and The Pins, é mais uma jovem que investe no visual e som retrô, com pitadas de country, rock, soul e folk dos anos 50 e 60.

O single de estreia do Louise and The Pins traz dois exemplos dessa releitura do passado. Em “Beauty Stranger” as influências estão ali diluídas no baixo acústico, guitarra blues, teclados  e interpretação sensual de Louise. É uma canção que imediatamente parece familiar, logo na primeira audição.

Já a balada rouca “Melancholy” –gravada com Martha Wainwright– passa exatamente o que entrega o título. Uma melancolia boa para ouvir sozinho num dia nublado.

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Adele em versão reggae e mais novidades em seleção mixada
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Fernando Kaida

Esse primeiro mix do blog Pop Link reúne alguns bons singles lançados nos últimos meses.

Ouça e saiba mais sobre cada artista.

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“I Am The Rain” – Stealing Sheep
A seleção abre com as garotas britânicas do Stealing Sheep, que bebem na fonte do Velvet Underground em “I Am The Rain”, canção que está no segundo single do grupo.

“Gimme no More” – Dexter
O produtor e MC lançou agora uma versão extendida da base criada para uma competição de dança realizada no começo do ano. A sombria “Gimme no More” coloca um sample do tema do filme “Psicose” sobre as batidas quebradas de Dexter.

“Spy (Simonsound remix)” – Laura J Martin
A nova cantora Laura J Martin aparece com uma versão remixada pelo Simonsound, cheia de groove empoeirado para a flauta folk de “Spy”.

“No One But You” – Doug Paisley
Balada de tintas folk, country e pop desse novo cantor canadense de voz suave.

“Weird Girl” – Mara Carlyle
A inglesa Mara Carlyle levou sete anos para lançar o segundo disco, “Floreat”. Sozinha, a contagiante “Weird Girl” já justifica a espera.

“Paul Simon” – This Many Boyfriends
Esta banda indie pop inglesa vem cheia de referências. O nome foi tirado de uma canção do Beat Happening. O segundo single, “Young Lovers go Pop!”, traz essa homenagem ao norte-americano Paul Simon. Qual será a próxima?

“Beri-Beri” – Kleenex
Lançado originalmente em 1978, o primeiro single da banda pós-punk de garotas Kleenex foi relançado pelo selo For Us, da loja de discos inglesa Rough Trade. É um documento da geração de garotas que se aventuravam pelo art-punk feminista, que tinha também nomes como Raincoats, Slits e Essential Logic.

“Been Better” – Kyla la Grange
Primeiro single da cantora folk e rock inglesa apontada como uma das revelações do ano.

“Ranking in The Deep” – Harvey K-Tel
O produtor Harvey K-Tel coloca um pouco de reggae no sucesso “Rolling in The Deep”, da inglesa Adele.

“Romantic and Macho at The Same Time” – Shit and Shine
Shit and Shine, o coletivo percussivo experimental que pode reunir mais de uma dúzia de baterias em sua formação bolou um dos melhores títulos de música dos últimos tempos. A música? Noise eletrônico que parece a trilha sonora de um matadouro.


Fool’s Gold fica menor e melhor em segundo disco
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Fernando Kaida

Da estreia em 2009 para este segundo disco, “Leave no Trace”, a banda de Los Angeles Fool’s Gold encolheu de tamanho. Dos 12 integrantes listados no primeiro álbum, agora são apenas cinco que formam o núcleo do grupo.

A redução –aliada a experiência dos músicos– deixou a banda mais coesa. “Leave no Trace” não difere musicalmente do antecessor, mas a mistura de pop rock, música africana e batidas dançantes agora é mais bem acabada e focada, com todos os elementos no lugar certo.

E se no primeiro trabalho a maioria das letras era cantada em hebreu, dessa vez o inglês predomina, o que contribui para deixar o som do grupo mais acessível.

As comparações com o Vampire Weekend, inciadas há dois anos, hão de continuar. No Fool’s Gold, porém, a presença da música africana é mais abrangente e variada, principalmente nas guitarras, percussão e sax. Vai além da sonoridade derivativa do clássico “Graceland”, de Paul Simon.

Faixas animadas, como “The Dive”, “Wild Window” e “Tel Aviv” fazem de “Leave no Trace” uma boa trilha sonora para os dias quentes que já chegaram.

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This Many Boyfriends
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Fernando Kaida

“Young Lovers go Pop!” é o segundo single desta banda inglesa batizada com parte do titulo de uma música do Beat Happening, “This Many Boyfriends Club”.

Batida animada e refrão fácil e grudento para cantar junto fazem da canção que dá nome ao disco candidata a hit indie pop. No lado B estão a contida”You Don’t Need to Worry” e “Paul Simon”, em homenagem ao cantor norte-americano.

Com um bom single nas lojas, a banda se preparava para sair em turnê quando, no final de setembro passado, o cantor e guitarrista Peter Sykes morreu, vítima de hemorragia cerebral. Até o momento, todos os compromissos do grupo estão suspensos.

Além da referência ao Beat Happening e a Simon, o This Many Boyfriends já deixou evidente a influência dos escoceses do Pastels em outra de suas canções, “I Don’t Like You (‘Cos You Don’t Like The Pastels)”, lançada no ano passado.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12175525[/uolmais]


Álbum de 1969 faz a mistura perfeita de country e soul
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Fernando Kaida

Em 1969, o cantor Jim Ford lançou um disco no qual era acompanhado por Dr. John, o baterista Jim Keltner (que tocou com Lennon, Dylan e George Harrison, entre outros) e o guitarrista James Burton, parceiro de figuras como Elvis Presley e Roy Orbison, e integrante do Hall da Fama do Rock desde 2001.

Apesar do time de primeira linha,  “Harlan County” não foi páreo para os grandes nomes –Zeppelin, Stones, Beatles, Creedence Clearwater Revival– que dominavam as paradas norte-americanas na virada da década de 60 para a de 70, e acabou distante de um público maior. Até agora.

Este único álbum oficial de Jim Ford acaba de ganhar uma versão nova, lançado pelo selo Light in The Attic, com a mesma arte do original, áudio remasterizado e um encarte caprichado com texto e fotos raras do cantor.  É o meu relançamento do ano, e está facilmente entre os melhores discos que ouvi em 2011.

Com dez faixas,  “Harlan County” é uma coleção perfeita de canções que misturam country, folk e soul. O rock swingado com instrumentos de sopro da faixa-título abre o disco e dá a tônica do que vem em seguida: country-rock, baladas e momentos cheios de funk.  Se você ainda não conhece músicas como ˜I’m Gonna Make her Love Me”, “Dr. Handy” e “Long Rd Ahead”, não perca tempo e vá atrás do disco.

O cantor nascido no Kentucky que se estabeleceu na Califórnia soube reunir o melhor da música branca e negra norte-americana. O músico de funk psicodélico Sly Stone, de quem Ford foi grande amigo, descreve o cantor como “o maior homem branco do planeta”. Já Nick Lowe cita Jim Ford como sua maior influência musical. Aretha Franklin, The Temptations e Bobby Womack são alguns dos nomes que gravaram canções de Ford.

Depois de passar anos recluso, o cantor foi encontrado em 2006 por um jornalista sueco. Na ocasião, Jim Ford vivia em um trailer na Califórnia. Um show de retorno estava previsto para acontecer em maio de 2008, em Londres, mas Ford morreu no final de 2007. Além de “Harlan County”, outras gravações do cantor podem ser encontradas em duas compilações do selo alemão Bear Family, editadas em meados da década passada.

Ouça nos players abaixo duas músicas de “Harlan County”.

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[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12169377[/uolmais]

 

 

 

 

 

 

 


Zorba na pista
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Fernando Kaida

A dupla de produtores de ghetto funk Dancefloor Outlaws tirou do baú a música-tema do filme “Zorba o Grego”, de 1964, para transformá-la em uma bomba certeira para as pistas.

Em “Zorba”, os acordes sampleados da canção servem de molho para a base que começa lenta e quebrada, acelera e termina em uma festa drum n bass grega.

“Zorba The Greek”, a original, serve de trilha para a melhor sequência do filme, na qual Anthony Quinn, que interpreta Zorba, ensina o personagem de Alan Bates – Basil – a dançar.

Ouça abaixo ao remix de “Zorba”, do Dancefloor Outlaws.

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Clique aqui para ver a sequência de “Zorba o Grego” com Anthony Quinn e Alan Bates.