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Categoria : Música

Dub Chieftain faz tecno para alienígenas e mortos-vivos
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Fernando Kaida

Single atualmente em alta rotatividade no som. A estreia do projeto escocês de tecno Dub Chieftain, lançado pelo selo Metal Postcard.

A instrumental “Fitness Fanatic” tem batida grave e repetitiva sob teclados distorcidos e efeitos “alienígenas”.

“Rockabilly Zombie” é o que entrega o título. Um rockbilly eletrônico para animar a festa dos mortos-vivos.

Rockabilly Zombie single by dubchieftain


Cate le Bon e a alquimia pop e psicodélica
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Fernando Kaida

Folk pastoral, pop rock psicodélico e krautrock dos anos 60 e 70 somados a uma interpretação que remete imediatamente à cantora alemã Nico. Esses são os ingredientes  da alquimia sonora presente no segundo disco de Cate le Bon.

 

Em “Cyrk”, a cantora galesa apresenta algumas das melhores e mais cativantes canções que ouvi nos últimos tempos, como “Falcon Eyed”, “Puts me to Work” e “Fold The Cloth”. Talvez por me lembrar um tanto de Stereolab dos anos 90 e por unir tão bem a melancolia das letras com o psicodelismo.

 

E, raridade, não há no disco uma única faixa que seja descartável. Cada uma delas desempenha um papel importante na variedade de climas que resultam na identidade final de “Cyrk”, um dos meus discos favoritos do último mês.


Mikal Cronin faz pop rock ensolarado com os pés na garagem
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Fernando Kaida

O single novo do norte-americano Mikal Cronin traz diversão na medida para acompanhar os dias de calor.

“Tide” e “You Gotta Have Someone” são canções curtas que bebem no pop rock psicodélico melódico e ensolarado sem tirar os pés da sonoridade suja e garageira.

 

O single é o primeiro material novo que Cronin solta desde o disco de estreia, lançado no ano passado e que felizmente conheci agora, após ouvir o single. Recomendo que façam o mesmo, pois é animação garantida.

 


Irmãs do First Aid Kit crescem com “The Lion’s Roar”
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Fernando Kaida

Johanna e Klara Söderberg, que formam o First Aid Kit, são responsáveis por um dos primeiros grandes lançamentos que ouvi neste começo de ano, “The Lion’s Roar”.

Boa parte dessa culpa vem da canção “King of The World”, com as presenças do Felice Brothers e de Conor Oberst. É daquelas canções celebratórias para se ouvir e cantar junto por meses a fio.

 

“The Lion’s Roar” é o segundo álbum de estúdio das irmãs suecas e mostra como a dupla evoluiu musicalmente desde os trabalhos gravados nos últimos três anos, que soavam mais ingênuos.

Agora, o First Aid Kit soa como uma banda completa, com mais instrumentos e canções elaboradas com belas melodias e harmonias pop, além das interpretações seguras e levemente melancólicas de Johanna e Klara.

 

Folk, country, rock e indie pop se misturam nas dez canções, que passam por climas animados, psicodélicos e arrastados com a mesma intensidade.

Além de “King of The World”, entre minhas favoritas estão “I Found a Away”, “Emmylou” e a canção que dá nome ao disco.

Clipe de “The Lion’s Roar”

 

First Aid Kit toca “Tiger Mountain Peasant Song”, do Fleet Foxes.

 

Clipe de “Ghost Town”.


Vírus novo para se espalhar pelo pop
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Fernando Kaida

“Magic Happens” e “Comes The Night”, duas canções pop até a medula, formam o primeiro single do Virals.

A versão física do disco foi lançada nesta semana, mas a gravadora SexBeat oferece há alguns tempo as canções para download grátis. Baixe e ajude a espalhar essas belezas do indie pop.

Virals – Magic Happens / Comes The Night 7″ by Sexbeat London

O Virals é encabeçado pelo músico Shaun Hencher, ex-integrante da boa banda de indie rock Lovvers, cujo lançamento mais recente é o single “Strangers”, de 2010. Se você não conhece o som do grupo, aqui tem uma bom exemplo.


Various Cruelties se prepara para dominar o ano
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Fernando Kaida

Depois de lançar dois bons singles no ano passado, o Various Cruelties está entre os nomes para se acompanhar de perto nos próximos meses.

O grupo lançou em janeiro o terceiro single, com as canções “Great Unknown” e “Chemicals”. Além de disponíveis em versão digital, as faixas também estão em um compacto limitado em vinil, assim como foram os lançamentos anteriores.

“Great Unknown” traz a banda com um som mais encorpado, bem produzido e radiofônico do que nas primeiras canções, e já valeu ao Various Cruelties uma participação no programa de TV do apresentador inglês Jools Holland. Com um contrato recém-assinado com a major Universal, é de se esperar que vamos ouvir bastante o nome do grupo por aí assim que o primeiro álbum estiver nas ruas.


Mark Lanegan retorna com sua banda
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Fernando Kaida

Desde que lançou o disco “Bubblegum”, em 2004, Mark Lanegan esteve ocupado trabalhando com outros projetos, como a parceria com a ex-Belle & Sebastian Isobel Campbell e o grupo Gutter Twins, ao lado de Greg Dulli. Além disso, participou como convidado de álbuns do Queens of The Stone Age, Soulsavers e UNKLE, entre outros.

Agora, o fundador do Screaming Trees lançará no começo de fevereiro mais um disco da Mark Lanegan Band, “Blues Funeral”. O primeiro single do disco é a canção “The Gravedigger’s Song”, que pode ser baixada de graça no site da banda.

 

No lado B foi incluída uma versão nova de “Burning Jacob’s Ladder”. A música apareceu originalmente em um trailer de um video game, no começo de 2011.


Batida revela Julio Iglesias infiltrado entre espiões e funk
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Fernando Kaida

Não é o tipo de artista que costuma aparecer por aqui, mas estou há dias com essa música na cabeça, desde que a ouvi no filme “O Espião Que Sabia Demais”.

Julio Iglesias cantando “La Mer, composição dos anos 1940 de Charles Trenet. A música faz parte do disco ao vivo no Olympia de Paris, lançado pelo espanhol em 1976, e tem batida funk, com teclados de churrascaria e sopros de soul. Bem parecida com produções da mesma época na música brasileira, especialmente da fase de influência black de Roberto Carlos.

 

Tudo o que conheço de Iglesias se resume à imagem do cantor romântico meio canastrão sempre exibida por aqui na década de 1980, e jamais havia procurado qualquer música gravada por ele em anos anteriores. “La Mer” mudou isso. Aproveite Julio Iglesias e não deixe de ver “O Espião Que Sabia Demais”, cuja trilha instrumental concorre ao Oscar deste ano.

A música também é famosa na versão jazzística em inglês, a mais conhecida na voz de Bobby Darin, intitulada “Beyond The Sea”.


Diagrams é indie sem medo de ser pop
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Fernando Kaida

Sam Genders, líder do Tunng, deixa de lado a mistura de folk e eletrônica intimista da banda para abraçar o pop escancarado na estreia de seu projeto Diagrams.

O disco “Black Light” foi lançado no começo do mês e já figura entre meus favoritos deste começo de ano. As canções reúnem loops eletrônicos, melodias grudentas, algumas batidas dançantes, efeitos quase infantis de sintetizadores e instrumentos acústicos. Tudo permeado por uma leve queda pela experimentação.

Algumas das músicas me fazem lembrar das produções de Gruff Rhys fora do Super Furry Animals, especialmente pelo vocal semelhante dos dois cantores. “Black Light” tem ainda algo de Tom Vek ou mesmo Hot Chip em faixas que variam de ritmo e clima.

As nove canções passam pelo pop singelo e contemplativo de “Ghost Lit”, pelo indie rock quebrado de “Appetite” e “Antelope”, e pela eletrônica dançante de “Tall Buildings”. Uma das minhas favoritas atualmente é a que dá nome ao disco, com o refrão perfeito para cantar junto e uma levada que remete a The Cure.


Dois covers, três remixes e as originais
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Fernando Kaida

Um post rápido e simples com dois covers e três remixes que tenho ouvido nos últimos dias. Coloco as versões e as originais lado a lado para que vocês possam comparar e ver qual delas preferem.

Primeiro é um cover gravado há alguns anos, mas que redescobri recentemente. O grande grupo inglês de indie pop Wedding Present interpreta o hit de 1975 de Steve Harley e Cockney Rebels “Make me Smile (Come Up and See Me)”.

 

 

Aqui, uma faixa do lançamento “Tabla Rock”, álbum no qual o músico inglês Shawn Lee reinterpreta com instrumentos da música indiana o cultuado disco de funk “Bongo Rock”, lançado em 1972 pelo Michael Viner’s Incredible Bongo Band. O álbum original teve diversos trechos sampleados por DJ de rap, especialmente a faixa “Apache”.

 

 

Outra novidade é o remix do UNKLE para “Let The Lord Shine a Light on Me”, canção incluída no lado B do single “AKA…What a Life!”, do Noel Gallagher’s High Flying Birds.

 

 

Agora, meu single favorito do ano passado, “I Wanna Be Your Man”, de Willy Moon, ganha roupagem pisteira pelas mãos do produtor Drop The Lime.

 

 

Para finalizar, a versão do projeto DirtyTwo para “Moody”, clássico do repertório do ESG, influente grupo de Nova York do começo dos anos 1980.