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Cate le Bon e a alquimia pop e psicodélica
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Fernando Kaida

Folk pastoral, pop rock psicodélico e krautrock dos anos 60 e 70 somados a uma interpretação que remete imediatamente à cantora alemã Nico. Esses são os ingredientes  da alquimia sonora presente no segundo disco de Cate le Bon.

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Em “Cyrk”, a cantora galesa apresenta algumas das melhores e mais cativantes canções que ouvi nos últimos tempos, como “Falcon Eyed”, “Puts me to Work” e “Fold The Cloth”. Talvez por me lembrar um tanto de Stereolab dos anos 90 e por unir tão bem a melancolia das letras com o psicodelismo.

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E, raridade, não há no disco uma única faixa que seja descartável. Cada uma delas desempenha um papel importante na variedade de climas que resultam na identidade final de “Cyrk”, um dos meus discos favoritos do último mês.


Irmãs do First Aid Kit crescem com “The Lion’s Roar”
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Fernando Kaida

Johanna e Klara Söderberg, que formam o First Aid Kit, são responsáveis por um dos primeiros grandes lançamentos que ouvi neste começo de ano, “The Lion’s Roar”.

Boa parte dessa culpa vem da canção “King of The World”, com as presenças do Felice Brothers e de Conor Oberst. É daquelas canções celebratórias para se ouvir e cantar junto por meses a fio.

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“The Lion’s Roar” é o segundo álbum de estúdio das irmãs suecas e mostra como a dupla evoluiu musicalmente desde os trabalhos gravados nos últimos três anos, que soavam mais ingênuos.

Agora, o First Aid Kit soa como uma banda completa, com mais instrumentos e canções elaboradas com belas melodias e harmonias pop, além das interpretações seguras e levemente melancólicas de Johanna e Klara.

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Folk, country, rock e indie pop se misturam nas dez canções, que passam por climas animados, psicodélicos e arrastados com a mesma intensidade.

Além de “King of The World”, entre minhas favoritas estão “I Found a Away”, “Emmylou” e a canção que dá nome ao disco.

Clipe de “The Lion’s Roar”

 

First Aid Kit toca “Tiger Mountain Peasant Song”, do Fleet Foxes.

 

Clipe de “Ghost Town”.


Aposta para 2012, Michael Kiwanuka começa o ano com músicas novas
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Fernando Kaida

Com apenas dois singles, o inglês Michael Kiwanuka foi uma das revelações do ano passado. Graças a belas canções acústicas e introspectivas, como “I’m Getting Ready” e “Tell me a Tale”, o cantor virou uma das principais apostas para 2012, quando chegará o primeiro disco.

E o músico de 24 anos começou o ano com tudo. Lançou no começo de janeiro seu terceiro single, o ótimo “Home Again”, com mais três músicas que mesclam influências do soul e folk.

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Na semana passada, Kiwanuka liderou a lista “Sound of 2012″, pesquisa promovida pela BBC para revelar as promessas musicais para o ano.

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Em 26 de março, chega às lojas o disco de estreia, também chamado “Home Again”. Vai ser a deixa para que Michael Kiwanuka deixe as listas especializadas para ganhar mais espaço e, quem sabe, confirmar a previsão para este ano.


Discos de PJ Harvey, Herman Dune e Veronica Falls estão entre os favoritos do ano
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Fernando Kaida

A retrospectiva 2011 do Pop Link abre com a lista dos álbuns favoritos do blog neste ano. Nos próximos dias publicarei as listas de singles e relançamentos/compilações.

Trata-se, obviamente, de uma lista pessoal. São os 20 discos que mais ouvi nos últimos 12 meses. Certamente você sentirá falta de algo que te marcou no período ou dirá que algum (ou vários) deles não merece estar aqui. Essa é a graça dessas seleções. Poder comparar as listas e conhecer algo que passou batido por você.

Dezenas de discos e singles são lançados a cada semana. Por mais música que se ouça todos os dias, sei que deixei de ouvir discos que poderiam facilmente estar nessa lista. Mas 2012 está logo aí para descobrirmos os próximos lançamentos e os que ficaram para trás.

Ouça abaixo uma seleção com uma faixa de cada um dos discos do ano, na ordem em que aparecem na lista deste post. O título das canções escolhidas aparece após o nome do artista.

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“Let England Shake” – PJ Harvey (“The Last Living Rose”)

“Gracious Tide, Take me Home” – Lanters on The Lake (“Ships in The Rain”)

“Veronica Falls” – Veronica Falls (“Bad Feeling”)

“Strange Moosic” – Herman Dune (“Lay Your Head on My Chest”)

“Wander/Wonder” – Balam Acab (“Oh, Why”)

“The Constant Pageant” – Trembling Bells (“Cold Heart of Mine”)

“Happy Soup” – Baxter Dury (“Happy Soup”)

“We Must Become the Pitiless Censors of Ourselves” – John Maus (“Quantum Leap”)

“Go-go Boots” – Drive-by Truckers (“Used to Be a Cop”)

“Creatures of an Hour” – Still Corners (“Endless Summer”)

“Only in Dreams” – Dum Dum Girls (“Bedroom Eyes”)

“Into The Mucky Water” – The Leisure Society (“You Could Keep me Talking”)

“Cults” – Cults (“Most Wanted”)

“West” – Wooden Shjips (“Home”)

“Locussolus” – Locussolus (“Gunship – Andrew Weatherall remix”)

“Kitty Wells Dresses – Songs of the Queen of Country Music” – Laura Cantrell (“Kitty Wells Dresses”)

“Floreat” – Mara Carlyle (“Weird Girl”)

“Living in Patterns” – Pollyn (“How Small We Are”)

“The Harrow and the Harvest” – Gillian Welch (“Dark Turn of Mind”)

“Apocalipse” – Bill Callahan (“America”)


Para um Natal melancólico e solitário
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Fernando Kaida

O norte-americano Josh T. Pearson teve seu disco solo “Last of The Country Gentleman” eleito o melhor do ano pela loja inglesa Rough Trade. Em agradecimento, o cantor, ex-integrante do grupo de rock Lift to Experience, gravou um EP natalino exclusivo para quem comprar o álbum solo na loja neste fim de ano.

No EP, Pearson dá sua interpretação melancólica para canções tradicionais, como “Silent Night”, “O Holly Night” e “O Little Town of Bethlehem”. É a trilha perfeita para um Natal solitário.

Josh T. Pearson – “Silent Night”

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12356674[/uolmais]

 

“Last of The Country Gentleman” é um dos discos mais tristes e bonitos que ouvi neste ano, pelas letras do compositor, instrumentação das canções e, principalmente, pela maneira de cantar de Josh T. Pearson.  As gravações de Natal são mais cruas, mas seguem a mesma linha.

Josh T. Pearson – “O Little Town of Bethlehem”

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12356675[/uolmais]

 

Já que estamos nas trilhas tristes de fim de ano, coloco abaixo uma canção belíssima, do final de 2010. “New Year’s Eve’s The Loneliest Night of The Year” é uma colaboração entre o grupo britânico de folk rock Trembling Bells e o cantor norte-americano Bonnie “Prince” Billy.

Trembling Bells with Bonnie “Prince” Billy – “New Year’s Eve’s The Loneliest Night of The Year”

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E para encerrar o post, uma de minhas favoritas de todos os tempos. A colaboração entre o Pogues e a cantora Kirsty MacColl em “Fairytale of New York”. A imagem que ilustra esse texto é a capa do single, lançado em 1987.


Nova garota do pop folk e remixes para o fim de semana
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Fernando Kaida

A menina inglesa Lucy Rose é mais nova cantora do folk pop para se prestar atenção. Depois de fazer vocais de apoio em discos do Bombay Bicycle Club, lançou agora o single solo “Scar”.

A canção é um pop de levada folk que se destaca pelo vocal delicado da garota. Não traz novidade, mas proporciona boa diversão. O single em CD tem ainda cinco remixes da faixa, algo cada vez mais raro de se ver nesse tipo de lançamento.

Coloco aqui o clipe com a versão original de “Scar” e um remix do EP. E para embalar o fim de semana, logo depois tem mais alguns remixes selecionados aleatoriamente. Tem coisas bem novas e outras nem tanto. Curte aí.

 

Lucy Rose – “Scar (FK remix)”

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Quando Quango – “Atom Rock (New York remix)”

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Junior Boys – “You’ll Improve me (Caribou remix)”

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Sister Sledge – “Lost in Music (Glimmers dub)”

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Bryan Ferry – “Alphaville (Todd Terje remix)”

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12325945[/uolmais]


Lanterns on The Lake faz música para admirar o crepúsculo
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Fernando Kaida

Imagine que você está sentado à beira de um lago bem na hora do crepúsculo. Consigo pensar em poucos discos que combinem melhor com esse cenário do que a estreia do Lanterns on The Lake.

Em “Gracious Tide, Take me Home”, o sexteto de Newcastle, Inglaterra, cria paisagens sonoras delicadas e carregadas de tristeza a partir do folk e eletrônica ambient.

“Ships in The Rain”, com os vocais etéreos de Hazel Wilde e Adam Sykes acompanhados por violino e teclado é uma das canções mais bonitas que ouvi. Não só neste ano, mas em muitos. E essa é só uma entre as 11 canções de um álbum que não tem pontos fracos. Certamente um dos meus favoritos do ano.

Lanterns on The Lake – “Ships in The Rain”

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12284917[/uolmais]

 

Clipe de “Keep on Trying”


Não deixe o ano terminar sem conhecer Michael Kiwanuka
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Fernando Kaida

Quando lançou o EP “Tell Me A Tale (Isle Of Wight Sessions)” em meados do ano, o cantor inglês Michael Kiwanuka foi logo colocado no pacote da nova música soul.

O que até faz sentido, já que as três faixas do single são carregadas de influência soul nos arranjos, batidas e instrumentação.

Poucos meses depois, porém, veio o segundo EP, “I’m Getting Ready”. E o soul deu lugar ao folk em três baladas matadoras que mostram a versatilidade do cantor e compositor.

Soul, folk ou o que quer que venha por aí, o fato é com apenas esses dois EPs que somam seis músicas, Michael Kiwanuka é uma das revelações do ano, e já espero por seu álbum de estreia, “Home Again”, previsto para sair no final de fevereiro próximo.

Os dois singles de Kiwanuka foram lançados em versão digital e em vinil de 10” pelo selo inglês Communion, que tem entre os fundadores o músico Ben Lovett, do Mumford and Sons.

Ouça abaixo uma faixa do EP “I’m Getting Ready” e assista ao vídeo de “Tell me a Tale”

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12235473[/uolmais]


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