Fool’s Gold fica menor e melhor em segundo disco
Fernando Kaida
Da estreia em 2009 para este segundo disco, “Leave no Trace”, a banda de Los Angeles Fool’s Gold encolheu de tamanho. Dos 12 integrantes listados no primeiro álbum, agora são apenas cinco que formam o núcleo do grupo.
A redução –aliada a experiência dos músicos– deixou a banda mais coesa. “Leave no Trace” não difere musicalmente do antecessor, mas a mistura de pop rock, música africana e batidas dançantes agora é mais bem acabada e focada, com todos os elementos no lugar certo.
E se no primeiro trabalho a maioria das letras era cantada em hebreu, dessa vez o inglês predomina, o que contribui para deixar o som do grupo mais acessível.
As comparações com o Vampire Weekend, inciadas há dois anos, hão de continuar. No Fool’s Gold, porém, a presença da música africana é mais abrangente e variada, principalmente nas guitarras, percussão e sax. Vai além da sonoridade derivativa do clássico “Graceland”, de Paul Simon.
Faixas animadas, como “The Dive”, “Wild Window” e “Tel Aviv” fazem de “Leave no Trace” uma boa trilha sonora para os dias quentes que já chegaram.
[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12179493[/uolmais]