A doçura do Herman Dune
Fernando Kaida
O Herman Dune lançou recentemente “Strange Moosic”, décimo álbum da banda que já foi um trio e segue como dupla desde que o baterista André Herman Dune deixou a formação após o lançamento de “Giant”, em 2006.
Como nos últimos três trabalhos, “Strange Moosic” foi lançado por uma gravadora independente já estabelecida, nesse caso a inglesa Fortuna Pop. E agora em parceria com o próprio selo da banda, que leva o nome do álbum novo.
A diferença da fase mais atual está principalmente na sonoridade mais cheia e na produção mais bem acabada, em relação aos primeiros trabalhos lançados por conta própria ou selos menores. Há quem prefira o som mais tosco de antes, há quem prefira algo mais limpo, como agora. Questão de ouvido.
O que não muda na música do Herman Dune –como trio ou dupla, com produção profissional ou amadora– são as canções simples e doces dos primos David-Ivar e Néman Herman Dune. Com apenas dois ou três instrumentos, letras diretas e singelas, eles criam pequenas histórias que retratam o romantismo meio ingênuo, meio infantil, de David-Ivar.
A cada disco do Herman Dune que ouço, pelo menos duas músicas viram caso de vício instantâneo. Dessa vez não foi diferente, e coloco minhas duas favoritas de “Strange Moosic” para você ouvir nos players abaixo.
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