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No improviso, Goitia Deitz revitaliza o krautrock em “Coma”
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Fernando Kaida

Um par de DJs e produtores do Brooklyn com seus sintetizadores e baterias eletrônicas fazendo gravações no improviso. Parece chato?

O resultado é um dos melhores singles que ouvi no último mês, a estreia da dupla Goitia Deitz. E não só musicalmente.

O destaque aqui é “Coma”, eletrônica instrumental com os dois pés no krautrock alemão, de andamento repetitivo e cósmico, com espaço para as experimentações vindas da falta de planejamento prévio.

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“Romance”, no lado B, começa com uma base mais tranquila, que puxa para o balearic e chill wave, e vai recebendo camadas de sintetizadores até tomar forma. É menos impactante que “Coma”, mas essa variedade de ritmos, no improviso, é algo que faz do Goitia Deitz original, com personalidade, e ainda acessível e pop.

Outro destaque do single é sua embalagem. Apenas um envelope metálico preto, sem qualquer palavra escrita por fora. Dentro, o disco em vinil e um encarte com a bela imagem que ilustra o post. Minimalista como a banda.

 


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