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Adele em versão reggae e mais novidades em seleção mixada
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Fernando Kaida

Esse primeiro mix do blog Pop Link reúne alguns bons singles lançados nos últimos meses.

Ouça e saiba mais sobre cada artista.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12185477[/uolmais]

“I Am The Rain” – Stealing Sheep
A seleção abre com as garotas britânicas do Stealing Sheep, que bebem na fonte do Velvet Underground em “I Am The Rain”, canção que está no segundo single do grupo.

“Gimme no More” – Dexter
O produtor e MC lançou agora uma versão extendida da base criada para uma competição de dança realizada no começo do ano. A sombria “Gimme no More” coloca um sample do tema do filme “Psicose” sobre as batidas quebradas de Dexter.

“Spy (Simonsound remix)” – Laura J Martin
A nova cantora Laura J Martin aparece com uma versão remixada pelo Simonsound, cheia de groove empoeirado para a flauta folk de “Spy”.

“No One But You” – Doug Paisley
Balada de tintas folk, country e pop desse novo cantor canadense de voz suave.

“Weird Girl” – Mara Carlyle
A inglesa Mara Carlyle levou sete anos para lançar o segundo disco, “Floreat”. Sozinha, a contagiante “Weird Girl” já justifica a espera.

“Paul Simon” – This Many Boyfriends
Esta banda indie pop inglesa vem cheia de referências. O nome foi tirado de uma canção do Beat Happening. O segundo single, “Young Lovers go Pop!”, traz essa homenagem ao norte-americano Paul Simon. Qual será a próxima?

“Beri-Beri” – Kleenex
Lançado originalmente em 1978, o primeiro single da banda pós-punk de garotas Kleenex foi relançado pelo selo For Us, da loja de discos inglesa Rough Trade. É um documento da geração de garotas que se aventuravam pelo art-punk feminista, que tinha também nomes como Raincoats, Slits e Essential Logic.

“Been Better” – Kyla la Grange
Primeiro single da cantora folk e rock inglesa apontada como uma das revelações do ano.

“Ranking in The Deep” – Harvey K-Tel
O produtor Harvey K-Tel coloca um pouco de reggae no sucesso “Rolling in The Deep”, da inglesa Adele.

“Romantic and Macho at The Same Time” – Shit and Shine
Shit and Shine, o coletivo percussivo experimental que pode reunir mais de uma dúzia de baterias em sua formação bolou um dos melhores títulos de música dos últimos tempos. A música? Noise eletrônico que parece a trilha sonora de um matadouro.


Fool’s Gold fica menor e melhor em segundo disco
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Fernando Kaida

Da estreia em 2009 para este segundo disco, “Leave no Trace”, a banda de Los Angeles Fool’s Gold encolheu de tamanho. Dos 12 integrantes listados no primeiro álbum, agora são apenas cinco que formam o núcleo do grupo.

A redução –aliada a experiência dos músicos– deixou a banda mais coesa. “Leave no Trace” não difere musicalmente do antecessor, mas a mistura de pop rock, música africana e batidas dançantes agora é mais bem acabada e focada, com todos os elementos no lugar certo.

E se no primeiro trabalho a maioria das letras era cantada em hebreu, dessa vez o inglês predomina, o que contribui para deixar o som do grupo mais acessível.

As comparações com o Vampire Weekend, inciadas há dois anos, hão de continuar. No Fool’s Gold, porém, a presença da música africana é mais abrangente e variada, principalmente nas guitarras, percussão e sax. Vai além da sonoridade derivativa do clássico “Graceland”, de Paul Simon.

Faixas animadas, como “The Dive”, “Wild Window” e “Tel Aviv” fazem de “Leave no Trace” uma boa trilha sonora para os dias quentes que já chegaram.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12179493[/uolmais]


This Many Boyfriends
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Fernando Kaida

“Young Lovers go Pop!” é o segundo single desta banda inglesa batizada com parte do titulo de uma música do Beat Happening, “This Many Boyfriends Club”.

Batida animada e refrão fácil e grudento para cantar junto fazem da canção que dá nome ao disco candidata a hit indie pop. No lado B estão a contida”You Don’t Need to Worry” e “Paul Simon”, em homenagem ao cantor norte-americano.

Com um bom single nas lojas, a banda se preparava para sair em turnê quando, no final de setembro passado, o cantor e guitarrista Peter Sykes morreu, vítima de hemorragia cerebral. Até o momento, todos os compromissos do grupo estão suspensos.

Além da referência ao Beat Happening e a Simon, o This Many Boyfriends já deixou evidente a influência dos escoceses do Pastels em outra de suas canções, “I Don’t Like You (‘Cos You Don’t Like The Pastels)”, lançada no ano passado.

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Covers novos de R.E.M. e Boy George
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Fernando Kaida

Direto ao ponto, dois bons covers lançados recentemente como lados B de singles.

O grupo inglês Let’s Wrestle coloca gás indie pop na balada oitentista “The One I Love”, do R.E.M..

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/11997647[/uolmais]

 

No player abaixo, a dupla Cat’s Eyes, formada pelo roqueiro inglês Faris Badwan, do The Horros, com a soprano canadense Rachel Zeffira, faz uma versão estilosa para “The Crying Game”, sucesso de Boy George.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/11997639[/uolmais]


O misterioso The Majnoons
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Fernando Kaida

The Majnoons é uma banda inglesa que acaba de lançar o segundo single, com as músicas “All Day Long” e “All Love Hate”. O compacto em vinil é limitado em 250 cópias e traz um DVD com músicas e clipes de outros artisas do selo DLC Records.

Cada um dos singles vem embalado em uma espécie de envelope amarelo com o nome do grupo carimbado, no melhor estilo do-it-yourself.

O grupo não tem site próprio, pefil no MySpace, Facebook ou qualquer outra opção de divulgação online. Apenas a página da gravadora traz o mínimo de informações sobre o Majnoons, que o próprio release não deixa claro se são verdadeiras ou não.

Parece bobagem, mas em uma época em que é mais fácil encontrar qualquer informação sobre uma banda antes mesmo de ouvir sua música, uma estratégia como a do Majnoons –que pode ser puro marketing ou apenas timidez mesmo– faz com que eu me interesse mais pela banda.

Musicalmente, o single segue a fórmula de misturar pop rock com um baixo de levada funk e vocais meio cantados, meio falados. Uma espécie de Kasabian lo-fi com Freak Power. Divertido para tocar no começo de uma festa. Ouça no player abaixo e diga o que acha.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/11942174[/uolmais]


Belle & Sebastian na pista
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Fernando Kaida

Um dos motivos que me fizeram gostar do Belle & Sebastian no começo da carreira da banda, lá no final da década de 1990, foi o fato dos escoceses lançarem diversos singles e EPs com material que não estaria em álbuns. Até hoje, algumas das minhas canções favoritas do grupo estão nesses singles.

Foi então com animação que recebi a notícia de que o Belle & Sebastian lançaria em julho um single apenas em vinil e MP3 da música “Come on Sister”, tirada do disco mais recente, “Write About Love”. E dessa vez, um disco com remixes, coisa bastante rara na discografia da banda.

“Come on Sister” traz a faixa “I Didn’t See it Coming” remixada pelo produtor inglês Richard X (Kylie Minogue, Sugababes) e pela banda norte-americana de eletrônica Cold Cave. O disco tem ainda a faixa-título retrabalhada pelo produtor Tony Doogan e a canção “Blue Eyes of a Millionaire”.

O destaque do single é o remix de Richard X, que mostra um lado festeiro que sempre achei meio adormecido no Belle & Sebastian, ainda mais nos últimos anos, nos quais a banda parece cada vez mais solta e menos tímida. A base totalmente dançante criada pelo produtor combinado ao vocal delicado da cantora Sarah Martin levou o grupo escocês ao terreno de outro ícone do pop independente britânico: o Saint Etienne.

Que a partir de agora o Belle & Sebastian assuma de vez essa faceta pop para as pistas, ainda que apenas em remixes.

Ouça no player abaixo o remix de Richard X para “I Didn’t See it Coming”

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/11930268[/uolmais]