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Arquivo : pop rock

Theme Park faz trilha para tardes quentes e começo de noite
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Fernando Kaida

O single “A Mountain We Love” marca uma estreia dupla. É o primeiro lançamento da banda Theme Park e do selo paradYse.

O quarteto inglês formado por dois irmãos gêmeos e dois amigos, que fez seu primeiro show no final de agosto,  entrega em “A Moutain We Love” um pop rock eletrônico divertido para durar uma estação. Boa trilha para começar a noite ou para uma tarde de verão que acompanha bem nomes como Trophy Wife, Kisses ou Hot Chip.

Gosto especialmente do som de steel drum (instrumento de percussão caribenho) da música. Ouve aí.

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A outra canção do single, “Wax”, vai na mesma linha de rock eletrônico, com refrão e melodia que colam de primeira, mas é mais contida que o Lado A. O clipe é esse aqui.

O novo selo inglês paradYse tem ligação com a Transgressive Records, gravadora independente que há alguns anos fez barulho com lançamentos de bandas como Mystery Jets, Noisettes, Foals, The Pipettes e outras.

O segundo lançamento da paradYse é o single de estreia do Cold Specks, que em breve aparece aqui no blog.


“Bad Feeling” é só alegria
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Fernando Kaida

Algumas músicas se tornam tão viciantes que antes mesmo de terminar já dá vontade de voltar ao começo. Nos últimos dias isso tem acontecido sempre que coloco “Bad Feeling”, do Veronica Falls, para tocar.

A faixa faz parte do primeiro disco do grupo britânico, “Veronica Falls”, e também foi lançada como compacto de vinil.

A banda segue a linhagem do indie pop oitentista, de canções com melodias grudentas, guitarras levemente distorcidas e vocal masculino e feminino. O Veronica Falls carrega ainda uma certa melancolia gótica nos arranjos e letras de músicas como “Found Love in a Graveyard” e “Beachy Head”, os dois primeiros singles do grupo.

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O disco do Veronica Falls já está inteiro na Rádio UOL, clique aqui para ouvir.


Adele em versão reggae e mais novidades em seleção mixada
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Fernando Kaida

Esse primeiro mix do blog Pop Link reúne alguns bons singles lançados nos últimos meses.

Ouça e saiba mais sobre cada artista.

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“I Am The Rain” – Stealing Sheep
A seleção abre com as garotas britânicas do Stealing Sheep, que bebem na fonte do Velvet Underground em “I Am The Rain”, canção que está no segundo single do grupo.

“Gimme no More” – Dexter
O produtor e MC lançou agora uma versão extendida da base criada para uma competição de dança realizada no começo do ano. A sombria “Gimme no More” coloca um sample do tema do filme “Psicose” sobre as batidas quebradas de Dexter.

“Spy (Simonsound remix)” – Laura J Martin
A nova cantora Laura J Martin aparece com uma versão remixada pelo Simonsound, cheia de groove empoeirado para a flauta folk de “Spy”.

“No One But You” – Doug Paisley
Balada de tintas folk, country e pop desse novo cantor canadense de voz suave.

“Weird Girl” – Mara Carlyle
A inglesa Mara Carlyle levou sete anos para lançar o segundo disco, “Floreat”. Sozinha, a contagiante “Weird Girl” já justifica a espera.

“Paul Simon” – This Many Boyfriends
Esta banda indie pop inglesa vem cheia de referências. O nome foi tirado de uma canção do Beat Happening. O segundo single, “Young Lovers go Pop!”, traz essa homenagem ao norte-americano Paul Simon. Qual será a próxima?

“Beri-Beri” – Kleenex
Lançado originalmente em 1978, o primeiro single da banda pós-punk de garotas Kleenex foi relançado pelo selo For Us, da loja de discos inglesa Rough Trade. É um documento da geração de garotas que se aventuravam pelo art-punk feminista, que tinha também nomes como Raincoats, Slits e Essential Logic.

“Been Better” – Kyla la Grange
Primeiro single da cantora folk e rock inglesa apontada como uma das revelações do ano.

“Ranking in The Deep” – Harvey K-Tel
O produtor Harvey K-Tel coloca um pouco de reggae no sucesso “Rolling in The Deep”, da inglesa Adele.

“Romantic and Macho at The Same Time” – Shit and Shine
Shit and Shine, o coletivo percussivo experimental que pode reunir mais de uma dúzia de baterias em sua formação bolou um dos melhores títulos de música dos últimos tempos. A música? Noise eletrônico que parece a trilha sonora de um matadouro.


Fool’s Gold fica menor e melhor em segundo disco
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Fernando Kaida

Da estreia em 2009 para este segundo disco, “Leave no Trace”, a banda de Los Angeles Fool’s Gold encolheu de tamanho. Dos 12 integrantes listados no primeiro álbum, agora são apenas cinco que formam o núcleo do grupo.

A redução –aliada a experiência dos músicos– deixou a banda mais coesa. “Leave no Trace” não difere musicalmente do antecessor, mas a mistura de pop rock, música africana e batidas dançantes agora é mais bem acabada e focada, com todos os elementos no lugar certo.

E se no primeiro trabalho a maioria das letras era cantada em hebreu, dessa vez o inglês predomina, o que contribui para deixar o som do grupo mais acessível.

As comparações com o Vampire Weekend, inciadas há dois anos, hão de continuar. No Fool’s Gold, porém, a presença da música africana é mais abrangente e variada, principalmente nas guitarras, percussão e sax. Vai além da sonoridade derivativa do clássico “Graceland”, de Paul Simon.

Faixas animadas, como “The Dive”, “Wild Window” e “Tel Aviv” fazem de “Leave no Trace” uma boa trilha sonora para os dias quentes que já chegaram.

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This Many Boyfriends
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Fernando Kaida

“Young Lovers go Pop!” é o segundo single desta banda inglesa batizada com parte do titulo de uma música do Beat Happening, “This Many Boyfriends Club”.

Batida animada e refrão fácil e grudento para cantar junto fazem da canção que dá nome ao disco candidata a hit indie pop. No lado B estão a contida”You Don’t Need to Worry” e “Paul Simon”, em homenagem ao cantor norte-americano.

Com um bom single nas lojas, a banda se preparava para sair em turnê quando, no final de setembro passado, o cantor e guitarrista Peter Sykes morreu, vítima de hemorragia cerebral. Até o momento, todos os compromissos do grupo estão suspensos.

Além da referência ao Beat Happening e a Simon, o This Many Boyfriends já deixou evidente a influência dos escoceses do Pastels em outra de suas canções, “I Don’t Like You (‘Cos You Don’t Like The Pastels)”, lançada no ano passado.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12175525[/uolmais]


O pop soterrado do Ghost Animal
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Fernando Kaida

“Psychocandy”, do Jesus and Mary Chain. Pensei nesse disco imediatamente ao colocar a música do Ghost Animal para tocar.

Como na influente e clássica estreia dos veteranos escoceses, a nova banda norte-americana cria melodias e batidas grudentas, baseadas no pop e surf music sessentista, só que soterradas por distorções de guitarra. Doçura e barulho sobrepostos, em vez de intercalados.

“Single Man” faz parte do single “In Your Room”, que pode ser baixado de graça aqui.

Para os fetichistas, o selo Amdiscs Now lançou uma edição em compacto de vinil colorido, limitada em 275 cópias, com as mesmas faixas.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12069275[/uolmais]


O misterioso The Majnoons
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Fernando Kaida

The Majnoons é uma banda inglesa que acaba de lançar o segundo single, com as músicas “All Day Long” e “All Love Hate”. O compacto em vinil é limitado em 250 cópias e traz um DVD com músicas e clipes de outros artisas do selo DLC Records.

Cada um dos singles vem embalado em uma espécie de envelope amarelo com o nome do grupo carimbado, no melhor estilo do-it-yourself.

O grupo não tem site próprio, pefil no MySpace, Facebook ou qualquer outra opção de divulgação online. Apenas a página da gravadora traz o mínimo de informações sobre o Majnoons, que o próprio release não deixa claro se são verdadeiras ou não.

Parece bobagem, mas em uma época em que é mais fácil encontrar qualquer informação sobre uma banda antes mesmo de ouvir sua música, uma estratégia como a do Majnoons –que pode ser puro marketing ou apenas timidez mesmo– faz com que eu me interesse mais pela banda.

Musicalmente, o single segue a fórmula de misturar pop rock com um baixo de levada funk e vocais meio cantados, meio falados. Uma espécie de Kasabian lo-fi com Freak Power. Divertido para tocar no começo de uma festa. Ouça no player abaixo e diga o que acha.

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A doçura do Herman Dune
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Fernando Kaida

David-Ivar e Néman Herman DuneO Herman Dune lançou recentemente “Strange Moosic”, décimo álbum da banda que já foi um trio e segue como dupla desde que o baterista André Herman Dune deixou a formação após o lançamento de “Giant”, em 2006.

Como nos últimos três trabalhos, “Strange Moosic” foi lançado por uma gravadora independente já estabelecida, nesse caso a inglesa Fortuna Pop. E agora em parceria com o próprio selo da banda, que leva o nome do álbum novo.

A diferença da fase mais atual está principalmente na sonoridade mais cheia e na produção mais bem acabada, em relação aos primeiros trabalhos lançados por conta própria ou selos menores. Há quem prefira o som mais tosco de antes, há quem prefira algo mais limpo, como agora. Questão de ouvido.

O que não muda na música do Herman Dune –como trio ou dupla, com produção profissional ou amadora– são as canções simples e doces dos primos David-Ivar e Néman Herman Dune. Com apenas dois ou três instrumentos,  letras diretas e singelas, eles criam pequenas histórias que retratam o romantismo meio ingênuo, meio infantil, de David-Ivar.

A cada disco do Herman Dune que ouço, pelo menos duas músicas viram caso de vício instantâneo. Dessa vez não foi diferente, e coloco minhas duas favoritas de “Strange Moosic” para você ouvir nos players abaixo.

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