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Arquivo : indie pop

Vírus novo para se espalhar pelo pop
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Fernando Kaida

“Magic Happens” e “Comes The Night”, duas canções pop até a medula, formam o primeiro single do Virals.

A versão física do disco foi lançada nesta semana, mas a gravadora SexBeat oferece há alguns tempo as canções para download grátis. Baixe e ajude a espalhar essas belezas do indie pop.

Virals – Magic Happens / Comes The Night 7″ by Sexbeat London

O Virals é encabeçado pelo músico Shaun Hencher, ex-integrante da boa banda de indie rock Lovvers, cujo lançamento mais recente é o single “Strangers”, de 2010. Se você não conhece o som do grupo, aqui tem uma bom exemplo.


Woman’s Hour faz boa estreia com afropop e eletrônica climática em single
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Fernando Kaida

O grupo novo Woman’s Hour busca referências em nomes que têm uma carreira bem pouco mais longa que a desse quarteto inglês. Pelo menos é o que mostra o single de estreia, com as canções “Jenni” e “Human”.

A primeira é um indie pop com guitarras e harmonias influênciadas pelo afropop. Lembra um pouco de Vampire Weekend, Fool’s Gold e Wild Beasts (o produtor do single,  Richard Formby, é o mesmo dessa última banda citada).

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“Human”, no lado B, evoca a eletrônica climática e panorâmica do The xx, com batidas espaçadas, guitarras contidas e baixo que dá o ritmo marcado. Um destaque nas duas canções é a voz suave da cantora Fiona Burgess.

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Se você procura algo muito original, provavelmente vai se decepcionar, mas se quer apenas duas canções frescas e agradáveis, a estreia do Woman’s Hour pode surpreender você.


The Proper Ornaments une pop rock ensolarado com indie dos anos 80
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Fernando Kaida

The Proper Ornaments é uma nova banda inglesa que acaba de lançar o segundo single, homônimo. São cinco canções que vão do pop rock ensolarado e psicodélico norte-americano sessentista ao indie pop inglês melódico de guitarras jangly da década de 80.

Os destaques são “Who Tought”, que abre o disco, e “Shining Bright”. Duas faixas que pela rotatividade no meu fone de ouvido nos últimos dias certamente estarão entre as que mais ouvi neste primeiro mês do ano.

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Para quem gosta de relacionar nomes, o Proper Ornaments é formado por Max Clapps e James Hoare, esse último também integrante do Veronica Falls, banda indie pop que lançou um dos melhores discos de 2011.

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Se essas primeiras semanas de janeiro servem de exemplo, o ano promete ser excelente em matéria de boa música. Os primeiros dias de 2012 já são preenchidos com os álbuns novos de Trailer Trash Tracys, Howler, The Big Pink, Cate le Bon e Diagrams (mais sobre eles nos próximos dias).


Um pouco de doçura pop com When Nalda Became Punk
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Fernando Kaida

Já faz tempo que a Espanha mantém uma produtiva e saborosa cena indie pop, graças a selos como Elefant, Siesta e Jabalina, e bandas como La Casa Azul, Me Enveneno de Azules, Vacaciones, Band à Part e tantos outros.

E o trio When Nalda Became Punk está entre os favoritos recentes aqui no blog, tudo por conta do single que leva o nome do grupo, lançado pelo selo inglês Pebble Records.

“When Nalda Become Punk” tem tudo que uma boa música indie pop precisa: bateria acelerada, tecladinhos fuleiros, melodia grudenta e letras românticas cantadas por uma garota.

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Como entrega o nome, banda e single são carregados de influência punk, então não é surpresa que a outra faixa tenha como título o mote “DIY” (sigla de faça-você-mesmo), que desacelera o ritmo sem perder a doçura jamais.

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Na internet dá pra ouvir outras canções mais antigas do grupo, entre elas a divertida “Moderns, You Should Stay at Home”.


Duas canções viciantes com Golden Grrrls
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Fernando Kaida

Para quem gosta de indie pop com um pouco de distorção, o trio Golden Grrrls é um bom nome para se acompanhar neste ano.

O lançamento mais recente da banda escocesa é o single com as canções “New Pop” e “The Red Sea”. A primeira é um noise pop acelerado com vocais masculino e feminino intercalados. Simples e viciante em menos de 2 minutos de duração. “The Red Sea” desacelera o ritmo, mas mantém as melodias grudentas e a sonoridade lo-fi.

O grupo tem mais um single e algumas faixas soltas lançadas apenas na web. Vale a pena ir atrás e esperar por mais novidades.

 

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12408066[/uolmais]


Discos de PJ Harvey, Herman Dune e Veronica Falls estão entre os favoritos do ano
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Fernando Kaida

A retrospectiva 2011 do Pop Link abre com a lista dos álbuns favoritos do blog neste ano. Nos próximos dias publicarei as listas de singles e relançamentos/compilações.

Trata-se, obviamente, de uma lista pessoal. São os 20 discos que mais ouvi nos últimos 12 meses. Certamente você sentirá falta de algo que te marcou no período ou dirá que algum (ou vários) deles não merece estar aqui. Essa é a graça dessas seleções. Poder comparar as listas e conhecer algo que passou batido por você.

Dezenas de discos e singles são lançados a cada semana. Por mais música que se ouça todos os dias, sei que deixei de ouvir discos que poderiam facilmente estar nessa lista. Mas 2012 está logo aí para descobrirmos os próximos lançamentos e os que ficaram para trás.

Ouça abaixo uma seleção com uma faixa de cada um dos discos do ano, na ordem em que aparecem na lista deste post. O título das canções escolhidas aparece após o nome do artista.

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“Let England Shake” – PJ Harvey (“The Last Living Rose”)

“Gracious Tide, Take me Home” – Lanters on The Lake (“Ships in The Rain”)

“Veronica Falls” – Veronica Falls (“Bad Feeling”)

“Strange Moosic” – Herman Dune (“Lay Your Head on My Chest”)

“Wander/Wonder” – Balam Acab (“Oh, Why”)

“The Constant Pageant” – Trembling Bells (“Cold Heart of Mine”)

“Happy Soup” – Baxter Dury (“Happy Soup”)

“We Must Become the Pitiless Censors of Ourselves” – John Maus (“Quantum Leap”)

“Go-go Boots” – Drive-by Truckers (“Used to Be a Cop”)

“Creatures of an Hour” – Still Corners (“Endless Summer”)

“Only in Dreams” – Dum Dum Girls (“Bedroom Eyes”)

“Into The Mucky Water” – The Leisure Society (“You Could Keep me Talking”)

“Cults” – Cults (“Most Wanted”)

“West” – Wooden Shjips (“Home”)

“Locussolus” – Locussolus (“Gunship – Andrew Weatherall remix”)

“Kitty Wells Dresses – Songs of the Queen of Country Music” – Laura Cantrell (“Kitty Wells Dresses”)

“Floreat” – Mara Carlyle (“Weird Girl”)

“Living in Patterns” – Pollyn (“How Small We Are”)

“The Harrow and the Harvest” – Gillian Welch (“Dark Turn of Mind”)

“Apocalipse” – Bill Callahan (“America”)


Dum Dum Girls chega mais perto do pop perfeito em “Only in Dreams”
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Fernando Kaida

Do primeiro disco, “I Will Be”, de 2010, para este recém-lançado “Only in Dreams”, o Dum Dum Girls deixou de ser um projeto da cantora e compositora Dee Dee para se transformar oficialmente em uma banda.

Agora, além de tocar com Dee Dee nas turnês, as garotas Jules (guitarra), The Bambi (baixo) e Sandy (bateria) participam de todo o processo de gravação do álbum.

A evolução é clara no som do disco novo, que vem mais forte e preciso. Um aperfeiçoamento da mistura de pop sessentista de garotas, como Shangri-Las e Ronettes, com guitarras da surf music, e o vigor do punk e indie pop dos anos 80. É uma coleção de 10 canções curtas  –nove das faixas ficam abaixo dos quatro minutos de duração– com refrões para cantar junto.

Por faixas irresistíveis, como “Always Looking”, “Bedroom Eyes” e “Heartbeat (Take it Away)”, já sei que “Only in Dreams” é um dos discos que farão a trilha sonora dos meus próximos meses. Quem sabe ele também sirva para você.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12232347[/uolmais]

 

Veja aqui o clipe de “Bedroom Eyes”, com seu visual Shangri-las.

 

 


Três músicas quentes para o fim de semana
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Fernando Kaida

Três novidades de estilos diferentes para ir atrás dos discos e embalar o fim de semana.

Evans The Death – “Threads”
Primeiro single da banda inglesa de indie pop, lançado pela cultuada gravadora Fortuna Pop!. Batida dançante, refrão grudento e vocal feminino em pouco mais de dois minutos. Para quem gosta de Pains of Being Pure at Heart, Heavenly e Allo Darlin’.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12225067[/uolmais]

 

Jeffrey Lewis – “How Can it Be”
Cantor, compositor e cartunista, Jeffrey Lewis conta suas histórias vividas em Nova York em forma de canções folk pop. No disco novo, “A Turn in The Dream Songs”, as músicas aparecem menos cruas que em trabalhos anteriores, e Lewis é acompanhado por uma banda formada por integrantes dos grupos Wave Pictures e Sussex Wit.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12225068[/uolmais]

 

Spank Rock – “The Dance”
Seis anos depois da estreia “YoYoYoYoYo”, o projeto de rap norte-americano chega agora ao segundo disco, “Everything Is Boring & Everyone Is a Fucking Liar” (um dos melhores títulos do ano). Liderado por Naeem Juwan, o Spank Rock expandiu os limites do álbum anterior e trabalhou ao lado dos produtores alemães Boys Noize. As batidas festeiras do club rap de Baltimore dividem espaço com elementos do rock, pop, dance e eletrônica. “Everything Is Boring…” pode ser menos imediato que o antecessor, mas oferece mais descobertas ao longo do tempo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12225072[/uolmais]

 

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E para quem está em São Paulo, domingo é dia de feira de discos na Vila Madalena. Serão mais de 60 vendedores com suas bancas de LPs, CDs, compactos e memorabilia pop. ótima opção de passeio.


“Bad Feeling” é só alegria
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Fernando Kaida

Algumas músicas se tornam tão viciantes que antes mesmo de terminar já dá vontade de voltar ao começo. Nos últimos dias isso tem acontecido sempre que coloco “Bad Feeling”, do Veronica Falls, para tocar.

A faixa faz parte do primeiro disco do grupo britânico, “Veronica Falls”, e também foi lançada como compacto de vinil.

A banda segue a linhagem do indie pop oitentista, de canções com melodias grudentas, guitarras levemente distorcidas e vocal masculino e feminino. O Veronica Falls carrega ainda uma certa melancolia gótica nos arranjos e letras de músicas como “Found Love in a Graveyard” e “Beachy Head”, os dois primeiros singles do grupo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12194865[/uolmais]

O disco do Veronica Falls já está inteiro na Rádio UOL, clique aqui para ouvir.


Adele em versão reggae e mais novidades em seleção mixada
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Fernando Kaida

Esse primeiro mix do blog Pop Link reúne alguns bons singles lançados nos últimos meses.

Ouça e saiba mais sobre cada artista.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12185477[/uolmais]

“I Am The Rain” – Stealing Sheep
A seleção abre com as garotas britânicas do Stealing Sheep, que bebem na fonte do Velvet Underground em “I Am The Rain”, canção que está no segundo single do grupo.

“Gimme no More” – Dexter
O produtor e MC lançou agora uma versão extendida da base criada para uma competição de dança realizada no começo do ano. A sombria “Gimme no More” coloca um sample do tema do filme “Psicose” sobre as batidas quebradas de Dexter.

“Spy (Simonsound remix)” – Laura J Martin
A nova cantora Laura J Martin aparece com uma versão remixada pelo Simonsound, cheia de groove empoeirado para a flauta folk de “Spy”.

“No One But You” – Doug Paisley
Balada de tintas folk, country e pop desse novo cantor canadense de voz suave.

“Weird Girl” – Mara Carlyle
A inglesa Mara Carlyle levou sete anos para lançar o segundo disco, “Floreat”. Sozinha, a contagiante “Weird Girl” já justifica a espera.

“Paul Simon” – This Many Boyfriends
Esta banda indie pop inglesa vem cheia de referências. O nome foi tirado de uma canção do Beat Happening. O segundo single, “Young Lovers go Pop!”, traz essa homenagem ao norte-americano Paul Simon. Qual será a próxima?

“Beri-Beri” – Kleenex
Lançado originalmente em 1978, o primeiro single da banda pós-punk de garotas Kleenex foi relançado pelo selo For Us, da loja de discos inglesa Rough Trade. É um documento da geração de garotas que se aventuravam pelo art-punk feminista, que tinha também nomes como Raincoats, Slits e Essential Logic.

“Been Better” – Kyla la Grange
Primeiro single da cantora folk e rock inglesa apontada como uma das revelações do ano.

“Ranking in The Deep” – Harvey K-Tel
O produtor Harvey K-Tel coloca um pouco de reggae no sucesso “Rolling in The Deep”, da inglesa Adele.

“Romantic and Macho at The Same Time” – Shit and Shine
Shit and Shine, o coletivo percussivo experimental que pode reunir mais de uma dúzia de baterias em sua formação bolou um dos melhores títulos de música dos últimos tempos. A música? Noise eletrônico que parece a trilha sonora de um matadouro.