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O Natal punk das japonesas do Shonen Knife
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Fernando Kaida

Com a chegada de dezembro, começam a pipocar os discos natalinos de artistas pop. Um dos lançamentos desta semana é o single do trio japonês Shonen Knife.

As meninas colocam seu punk pop a serviço de Papai Noel em “Sweet Christmas” (que aparece também em versão acústica) e no cover de “We Wish You a Merry Christmas”.

Essa não é a primeira vez que o Shonen Knife se aventura por canções natalinas. “Space Christmas” e “All I Want for Christmas” são outras duas gravações que a banda já fez.

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Além do single de fim de ano, o grupo lançou recentemente um disco em homenagem aos Ramones, uma das principais influências do trio. Em “Osaka Ramones” as garotas tocam clássicos como “Sheena is a Punk Rocker” e “Blitzkrieg Bop”.

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Como já disse no post sobre o She and Him, sou fã das gravações de Natal. Durante o mês vou postar aqui mais alguns lançamentos e gravações mais antigas dedicadas à data.


Compilação retrata período fervilhante na música britânica por meio das Peel Sessions
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Fernando Kaida

As famosas Peel Sessions, gravações de artistas ao vivo no programa do DJ inglês John Peel na BBC, acabam de ganhar uma coleção dedicada a um dos períodos mais criativos e interessantes da música pop.

“Movement – BBC Radio 1 Peel Sessions 1977 – 1979” faz em 41 faixas uma espécie de registro da diversidade e importância do programa em um momento em que a música britânica fervilhava. A seleção tem nomes –então novos– do punk, pós-punk, reggae, ska e veteranos do pub rock em apresentações exclusivas nos estúdios da BBC para o programa de Peel.

The Jam, Buzzcocks, Siouxsie and The Banshees, Stiff Little Fingers, Joy Division, Simple Minds, Public Image Limited, Steel Pulse, Madness e Human League são apenas alguns dos artistas que contribuem com faixas para a compilação. Há ainda nomes menos conhecidos, como Tom Robinson Band e The Flys, que servem como exemplo para o ecletismo do programa. Bastava sua música cair no gosto do DJ para ganhar espaço.

“Movement” é o primeiro volume de uma série com os arquivos das Peel Sessions que a BBC e a EMI prometem para os próximos meses.

The Jam – “In The City (Peel Session)”

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The Undertones – “Get Over You (Peel Session)”

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Até a morte do radialista, em 2004, ter sua música tocada no programa e ser convidado para gravar uma Peel Session era algo almejado por muitos artistas, novos ou não. O DJ Marc Riley, que assina o texto no encarte do lançamento, diz que “se John não tocasse seu disco, os dias de sua banda estavam praticamente contados.” Pode parecer exagero, mas dá uma ideia da dimensão e importância de Peel para a formação de diferentes gerações de bandas e ouvintes.

The Killing  Joke – “Wardance (Peel Session)”

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Madness – “The Prince (Peel Session)”

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Desde que comecei a me interessar por música,  fazia o possível para comprar ou gravar em fitas os discos em vinil que a gravadora Strange Fruit lançava com algumas das Peel Sessions. Graças à internet, ouvi ao vivo o programa por quatro anos, até a morte do radialista.

Nesse curto período de tempo, conheci artistas dos quais nunca tinha ouvido falar antes, e provavelmente continuaria sem conhecê-los, sem ouvir o programa que Peel apresentava três vezes por semana.

Em mais de 40 anos de carreira, John Peel nunca perdeu o interesse pelo novo e diferente. Em seu programa era possível ouvir na mesma noite, e em sequência, uma banda de indie pop, um death metal, um tecno hardcore e um clássico do reggae. Tudo junto e fazendo sentido.


Com guitarra e bateria, DZ Deathrays faz música para festejar e quebrar tudo
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Fernando Kaida

Dois moleques de Brisbaine, Austrália, são responsáveis por algumas das canções mais caóticas e pop ao mesmo tempo desde que o Death From Above 1979 despontou há alguns anos.

Com apenas bateria e guitarra com efeitos e distorções variadas, Shane Parsons e Simon Ridley condensam influências de rock de garagem, dance music, punk e metal com uma dose de improvisação. É música para tocar e perder o controle no auge da festa.

A dupla tem dois EPs lançados até agora na Austrália. O selo inglês Too Pure colocou agora nas lojas um single com as faixas “Gebbie Street” e “Rad Solar”, que já haviam saído no EP “Brutal Tapes”. O outro disco disponível é “Ruined my Life”, e todos são altamente recomendados.

Aí embaixo tem “Gebbie Street” e “Blue Blood” para ouvir. Logo depois, o clipe de “Rad Solar”.

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