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Aposta para 2012, Michael Kiwanuka começa o ano com músicas novas
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Fernando Kaida

Com apenas dois singles, o inglês Michael Kiwanuka foi uma das revelações do ano passado. Graças a belas canções acústicas e introspectivas, como “I’m Getting Ready” e “Tell me a Tale”, o cantor virou uma das principais apostas para 2012, quando chegará o primeiro disco.

E o músico de 24 anos começou o ano com tudo. Lançou no começo de janeiro seu terceiro single, o ótimo “Home Again”, com mais três músicas que mesclam influências do soul e folk.

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Na semana passada, Kiwanuka liderou a lista “Sound of 2012″, pesquisa promovida pela BBC para revelar as promessas musicais para o ano.

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Em 26 de março, chega às lojas o disco de estreia, também chamado “Home Again”. Vai ser a deixa para que Michael Kiwanuka deixe as listas especializadas para ganhar mais espaço e, quem sabe, confirmar a previsão para este ano.


Alabama Shakes leva herança musical dos anos 60 e 70 adiante
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Fernando Kaida

O quarteto Alabama Shakes mostra em seu primeiro EP que é descendente legítimo da herança musical de seu estado.

Nas quatro faixas do disco que leva o nome da banda, os integrantes do Alabama Shakes fazem apenas a mistura clássica de rhythm & blues, soul e rock  que deu fama à sonoridade conhecida como Muscle Shoals.

O destaque vai para a interpretação e voz potente da cantora Brittany Howard, que aos 22 anos soa como uma veterana no disco. Imagine um Detroit Cobras ou Dirtbombs sem a pegada punk garageira e mais pop. Esse é o Alabama Shakes.

Localizado no Alabama, Muscle Shoals foi referência nas décadas de 1960 e 70 graças aos estúdios Fame e Muscle Shoals Sound, onde músicos como Wilson Pickett, Aretha Franklin, Rolling Stones e Lynyrd Skynyrd, entre outros, gravaram discos de sucesso.

o Muscle Shoals Sound foi fundado em 1969 por quatro músicos que trabalhavam no Fame. O quarteto conhecido como The Swampers serviu como banda de apoio em diversas gravações e ajudou a moldar essa mistura sonora que popularizou o nome da cidade.

Alabama Shakes – “I Found You”

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Alabama Shakes – “You Ain’t Alone”


Phenomenal Handclap Band dá música nova; ouça remix inédito
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Fernando Kaida

A banda festeira de Nova York Phenomenal Handclap Band oferece de graça em seu site a música nova “Following”, que estará em “Form & Control”, o segundo disco do grupo, previsto para o começo de 2012. O site é esse aqui.

“Following” segue a mistura dançante de pop rock, funk, disco, electro e soul que o Phenomenal Handclap Band apresentou pela primeira vez em 2009, quando despontou com os singles  “15 to 20” e “You’ll Disappear”, presentes no álbum que leva o nome da banda.

O selo Tummy Touch, que vai lançar “Form & Control”, comemora 15 anos em 2011, e prepara uma compilação de remixes para celebrar. Uma das faixas do disco é a versão dub de “Following”, que você pode ouvir aqui.

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Veja abaixo o clipe de “15 to 20”


Não deixe o ano terminar sem conhecer Michael Kiwanuka
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Fernando Kaida

Quando lançou o EP “Tell Me A Tale (Isle Of Wight Sessions)” em meados do ano, o cantor inglês Michael Kiwanuka foi logo colocado no pacote da nova música soul.

O que até faz sentido, já que as três faixas do single são carregadas de influência soul nos arranjos, batidas e instrumentação.

Poucos meses depois, porém, veio o segundo EP, “I’m Getting Ready”. E o soul deu lugar ao folk em três baladas matadoras que mostram a versatilidade do cantor e compositor.

Soul, folk ou o que quer que venha por aí, o fato é com apenas esses dois EPs que somam seis músicas, Michael Kiwanuka é uma das revelações do ano, e já espero por seu álbum de estreia, “Home Again”, previsto para sair no final de fevereiro próximo.

Os dois singles de Kiwanuka foram lançados em versão digital e em vinil de 10” pelo selo inglês Communion, que tem entre os fundadores o músico Ben Lovett, do Mumford and Sons.

Ouça abaixo uma faixa do EP “I’m Getting Ready” e assista ao vídeo de “Tell me a Tale”

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Louise and The Pins faz single de estreia com sabor retrô
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Fernando Kaida

Louise Hull, cantora inglesa que lidera o trio Louise and The Pins, é mais uma jovem que investe no visual e som retrô, com pitadas de country, rock, soul e folk dos anos 50 e 60.

O single de estreia do Louise and The Pins traz dois exemplos dessa releitura do passado. Em “Beauty Stranger” as influências estão ali diluídas no baixo acústico, guitarra blues, teclados  e interpretação sensual de Louise. É uma canção que imediatamente parece familiar, logo na primeira audição.

Já a balada rouca “Melancholy” –gravada com Martha Wainwright– passa exatamente o que entrega o título. Uma melancolia boa para ouvir sozinho num dia nublado.

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Álbum de 1969 faz a mistura perfeita de country e soul
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Fernando Kaida

Em 1969, o cantor Jim Ford lançou um disco no qual era acompanhado por Dr. John, o baterista Jim Keltner (que tocou com Lennon, Dylan e George Harrison, entre outros) e o guitarrista James Burton, parceiro de figuras como Elvis Presley e Roy Orbison, e integrante do Hall da Fama do Rock desde 2001.

Apesar do time de primeira linha,  “Harlan County” não foi páreo para os grandes nomes –Zeppelin, Stones, Beatles, Creedence Clearwater Revival– que dominavam as paradas norte-americanas na virada da década de 60 para a de 70, e acabou distante de um público maior. Até agora.

Este único álbum oficial de Jim Ford acaba de ganhar uma versão nova, lançado pelo selo Light in The Attic, com a mesma arte do original, áudio remasterizado e um encarte caprichado com texto e fotos raras do cantor.  É o meu relançamento do ano, e está facilmente entre os melhores discos que ouvi em 2011.

Com dez faixas,  “Harlan County” é uma coleção perfeita de canções que misturam country, folk e soul. O rock swingado com instrumentos de sopro da faixa-título abre o disco e dá a tônica do que vem em seguida: country-rock, baladas e momentos cheios de funk.  Se você ainda não conhece músicas como ˜I’m Gonna Make her Love Me”, “Dr. Handy” e “Long Rd Ahead”, não perca tempo e vá atrás do disco.

O cantor nascido no Kentucky que se estabeleceu na Califórnia soube reunir o melhor da música branca e negra norte-americana. O músico de funk psicodélico Sly Stone, de quem Ford foi grande amigo, descreve o cantor como “o maior homem branco do planeta”. Já Nick Lowe cita Jim Ford como sua maior influência musical. Aretha Franklin, The Temptations e Bobby Womack são alguns dos nomes que gravaram canções de Ford.

Depois de passar anos recluso, o cantor foi encontrado em 2006 por um jornalista sueco. Na ocasião, Jim Ford vivia em um trailer na Califórnia. Um show de retorno estava previsto para acontecer em maio de 2008, em Londres, mas Ford morreu no final de 2007. Além de “Harlan County”, outras gravações do cantor podem ser encontradas em duas compilações do selo alemão Bear Family, editadas em meados da década passada.

Ouça nos players abaixo duas músicas de “Harlan County”.

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A aventura californiana da Motown
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Fernando Kaida

Um pedaço saboroso e pouco conhecido da música negra norte-americana ganha o devido reconhecimento agora, 40 anos depois de ter acontecido. Entre 1971 e 1973, a gravadora de soul music Motown teve uma espécie de irmã na costa oeste dos Estados Unidos, a Mowest. “Our Lives Are Shaped by What We Love: Motown’s Mowest Story – 1971-1973” é a primeira compilação da gravadora e acaba de ser lançada pelo selo Light in The Attic.

No final de década de 1960, Berry Gordy Jr., fundador da Motown, então já estabelecido como um dos principais selos de soul do país, decidiu sair da industrial Detroit e se aventurar em direção à ensolarada Califórnia em busca de novos artistas e sucessos.

Durante sua breve existência, a Mowest lançou cerca de 40 singles e mais de 10 álbuns de artistas de soul, r&b e funk. O sucesso de nomes já consagrados da Motown, porém, deixou os artistas da gravadora-irmã com menos promoção por parte da empresa. Com isso, ficou mais difícil para a Mowest divulgar seu catálogo, e os hits não apareceram.

Após o fim do selo, em 1973, nomes mais populares, como Thelma Houston e The Commodores, foram absorvidos pela Motown, enquanto muito outros ficaram esquecidos ou restritos a um círculo de iniciados. Até agora.

Ouça abaixo duas faixas de “Our Lives Are Shaped by What We Love”. A primeira é a música que dá nome ao disco, com o grupo Odyssey. A segunda, um dos sucessos da Mowest, “The Night”, com o veterano Frankie Valli & The Four Seasons.

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