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Dois covers, três remixes e as originais
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Fernando Kaida

Um post rápido e simples com dois covers e três remixes que tenho ouvido nos últimos dias. Coloco as versões e as originais lado a lado para que vocês possam comparar e ver qual delas preferem.

Primeiro é um cover gravado há alguns anos, mas que redescobri recentemente. O grande grupo inglês de indie pop Wedding Present interpreta o hit de 1975 de Steve Harley e Cockney Rebels “Make me Smile (Come Up and See Me)”.

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Aqui, uma faixa do lançamento “Tabla Rock”, álbum no qual o músico inglês Shawn Lee reinterpreta com instrumentos da música indiana o cultuado disco de funk “Bongo Rock”, lançado em 1972 pelo Michael Viner’s Incredible Bongo Band. O álbum original teve diversos trechos sampleados por DJ de rap, especialmente a faixa “Apache”.

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Outra novidade é o remix do UNKLE para “Let The Lord Shine a Light on Me”, canção incluída no lado B do single “AKA…What a Life!”, do Noel Gallagher’s High Flying Birds.

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Agora, meu single favorito do ano passado, “I Wanna Be Your Man”, de Willy Moon, ganha roupagem pisteira pelas mãos do produtor Drop The Lime.

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Para finalizar, a versão do projeto DirtyTwo para “Moody”, clássico do repertório do ESG, influente grupo de Nova York do começo dos anos 1980.

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Citizens! faz pop eletrônico produzido por cantor do Franz Ferdinand
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Fernando Kaida

Citizens! é um quinteto inglês que faz pop eletrônico dançante e se prepara para lançar o primeiro disco no começo deste ano. A primeira amostra do álbum é o single “True Romance”, lançado pela Kitsuné Records, selo francês especializado na nova geração do pop que mescla indie, rock e eletrônica voltada para as pistas.

Single e álbum foram produzidos por Alex Kapranos, cantor e guitarrista do Franz Ferdinand. A versão original de “True Romance” é ótima para aquecer uma festa, com os BPMs na medida certa para começar a dançar. O lado B do single em vinil traz um remix do projeto Populette, que dá um sabor mais festeiro ainda à faixa. Já a versão digital traz outros três remixes.

A Rádio UOL já tem o single “True Romance” para ser ouvido online. Clique aqui para ouvir.

Outra das faixas do primeiro disco é “Know Yourself”, de levada mais preguiçosa, entre o chillwave e o balearic. Ouça no player abaixo.

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Mexicano Rebolledo coloca sabor novo e calor em eletrônica oitentista com “Super Vato”
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Fernando Kaida

O Cómeme, fundado pelos produtores Matias Aguayo e Gary Pimiento, é meu selo favorito de música eletrônica hoje. Não por acaso, dois artistas do catálogo da gravadora, Daniel Maloso e Rebolledo, são responsáveis por duas das faixas que mais ouvi nos último ano: “Discoteca Cavernícola” e “Amigos Cómeme”, respectivamente.

Depois de alguns singles, o mexicano Rebolledo lançou agora pelo Cómeme seu primeiro álbum, “Super Vato”, no qual cria uma fórmula simples para misturar elementos e temperaturas de diferentes estilos dançantes, entre eles os “frios” synthpop, EBM e tecno, e os “quentes” funk e música latina. A sonoridade da eletrônica mais pesada dos anos 80 aparece por todo o disco, em batidas e timbres de teclados, mas sem soar como mera emulação do que foi feito antes. Rebolledo é um dos poucos que conseguem modernizar essas influências deixando-as realmente com um sabor novo.

Para o álbum, o produtor contou com a colaboração de amigos da Cómeme, como Aguayo, Diegors e Phillip Gorbachev, em diversas faixas, o que também faz de “Super Vato” um bom cartão de visita ao universo do selo.

A variedade de ritmos e melodias em músicas como “Positivismo”, Super Vatos”, “Steady Gear Rebo Maschine”, “La Pena” e “Corvette Ninja” tornam o disco mais interessante a cada vez que o coloco para tocar. Não é algo que acontece com muita frequência com álbuns de eletrônica de um único artista, já que normalmente prefiro os singles.

Ouça duas faixas de “Super Vato”.

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Abaixo, dois clipes de singles anteriores de Rebolledo.

“Pitaya Frenesí”

“Guerrero”


Phenomenal Handclap Band dá música nova; ouça remix inédito
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Fernando Kaida

A banda festeira de Nova York Phenomenal Handclap Band oferece de graça em seu site a música nova “Following”, que estará em “Form & Control”, o segundo disco do grupo, previsto para o começo de 2012. O site é esse aqui.

“Following” segue a mistura dançante de pop rock, funk, disco, electro e soul que o Phenomenal Handclap Band apresentou pela primeira vez em 2009, quando despontou com os singles  “15 to 20” e “You’ll Disappear”, presentes no álbum que leva o nome da banda.

O selo Tummy Touch, que vai lançar “Form & Control”, comemora 15 anos em 2011, e prepara uma compilação de remixes para celebrar. Uma das faixas do disco é a versão dub de “Following”, que você pode ouvir aqui.

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Veja abaixo o clipe de “15 to 20”


Com guitarra e bateria, DZ Deathrays faz música para festejar e quebrar tudo
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Fernando Kaida

Dois moleques de Brisbaine, Austrália, são responsáveis por algumas das canções mais caóticas e pop ao mesmo tempo desde que o Death From Above 1979 despontou há alguns anos.

Com apenas bateria e guitarra com efeitos e distorções variadas, Shane Parsons e Simon Ridley condensam influências de rock de garagem, dance music, punk e metal com uma dose de improvisação. É música para tocar e perder o controle no auge da festa.

A dupla tem dois EPs lançados até agora na Austrália. O selo inglês Too Pure colocou agora nas lojas um single com as faixas “Gebbie Street” e “Rad Solar”, que já haviam saído no EP “Brutal Tapes”. O outro disco disponível é “Ruined my Life”, e todos são altamente recomendados.

Aí embaixo tem “Gebbie Street” e “Blue Blood” para ouvir. Logo depois, o clipe de “Rad Solar”.

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[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12241482[/uolmais]


Três músicas quentes para o fim de semana
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Fernando Kaida

Três novidades de estilos diferentes para ir atrás dos discos e embalar o fim de semana.

Evans The Death – “Threads”
Primeiro single da banda inglesa de indie pop, lançado pela cultuada gravadora Fortuna Pop!. Batida dançante, refrão grudento e vocal feminino em pouco mais de dois minutos. Para quem gosta de Pains of Being Pure at Heart, Heavenly e Allo Darlin’.

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Jeffrey Lewis – “How Can it Be”
Cantor, compositor e cartunista, Jeffrey Lewis conta suas histórias vividas em Nova York em forma de canções folk pop. No disco novo, “A Turn in The Dream Songs”, as músicas aparecem menos cruas que em trabalhos anteriores, e Lewis é acompanhado por uma banda formada por integrantes dos grupos Wave Pictures e Sussex Wit.

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Spank Rock – “The Dance”
Seis anos depois da estreia “YoYoYoYoYo”, o projeto de rap norte-americano chega agora ao segundo disco, “Everything Is Boring & Everyone Is a Fucking Liar” (um dos melhores títulos do ano). Liderado por Naeem Juwan, o Spank Rock expandiu os limites do álbum anterior e trabalhou ao lado dos produtores alemães Boys Noize. As batidas festeiras do club rap de Baltimore dividem espaço com elementos do rock, pop, dance e eletrônica. “Everything Is Boring…” pode ser menos imediato que o antecessor, mas oferece mais descobertas ao longo do tempo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12225072[/uolmais]

 

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E para quem está em São Paulo, domingo é dia de feira de discos na Vila Madalena. Serão mais de 60 vendedores com suas bancas de LPs, CDs, compactos e memorabilia pop. ótima opção de passeio.


Adele em versão reggae e mais novidades em seleção mixada
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Fernando Kaida

Esse primeiro mix do blog Pop Link reúne alguns bons singles lançados nos últimos meses.

Ouça e saiba mais sobre cada artista.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12185477[/uolmais]

“I Am The Rain” – Stealing Sheep
A seleção abre com as garotas britânicas do Stealing Sheep, que bebem na fonte do Velvet Underground em “I Am The Rain”, canção que está no segundo single do grupo.

“Gimme no More” – Dexter
O produtor e MC lançou agora uma versão extendida da base criada para uma competição de dança realizada no começo do ano. A sombria “Gimme no More” coloca um sample do tema do filme “Psicose” sobre as batidas quebradas de Dexter.

“Spy (Simonsound remix)” – Laura J Martin
A nova cantora Laura J Martin aparece com uma versão remixada pelo Simonsound, cheia de groove empoeirado para a flauta folk de “Spy”.

“No One But You” – Doug Paisley
Balada de tintas folk, country e pop desse novo cantor canadense de voz suave.

“Weird Girl” – Mara Carlyle
A inglesa Mara Carlyle levou sete anos para lançar o segundo disco, “Floreat”. Sozinha, a contagiante “Weird Girl” já justifica a espera.

“Paul Simon” – This Many Boyfriends
Esta banda indie pop inglesa vem cheia de referências. O nome foi tirado de uma canção do Beat Happening. O segundo single, “Young Lovers go Pop!”, traz essa homenagem ao norte-americano Paul Simon. Qual será a próxima?

“Beri-Beri” – Kleenex
Lançado originalmente em 1978, o primeiro single da banda pós-punk de garotas Kleenex foi relançado pelo selo For Us, da loja de discos inglesa Rough Trade. É um documento da geração de garotas que se aventuravam pelo art-punk feminista, que tinha também nomes como Raincoats, Slits e Essential Logic.

“Been Better” – Kyla la Grange
Primeiro single da cantora folk e rock inglesa apontada como uma das revelações do ano.

“Ranking in The Deep” – Harvey K-Tel
O produtor Harvey K-Tel coloca um pouco de reggae no sucesso “Rolling in The Deep”, da inglesa Adele.

“Romantic and Macho at The Same Time” – Shit and Shine
Shit and Shine, o coletivo percussivo experimental que pode reunir mais de uma dúzia de baterias em sua formação bolou um dos melhores títulos de música dos últimos tempos. A música? Noise eletrônico que parece a trilha sonora de um matadouro.


Zorba na pista
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Fernando Kaida

A dupla de produtores de ghetto funk Dancefloor Outlaws tirou do baú a música-tema do filme “Zorba o Grego”, de 1964, para transformá-la em uma bomba certeira para as pistas.

Em “Zorba”, os acordes sampleados da canção servem de molho para a base que começa lenta e quebrada, acelera e termina em uma festa drum n bass grega.

“Zorba The Greek”, a original, serve de trilha para a melhor sequência do filme, na qual Anthony Quinn, que interpreta Zorba, ensina o personagem de Alan Bates – Basil – a dançar.

Ouça abaixo ao remix de “Zorba”, do Dancefloor Outlaws.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12166384[/uolmais]

 

Clique aqui para ver a sequência de “Zorba o Grego” com Anthony Quinn e Alan Bates.


Belle & Sebastian na pista
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Fernando Kaida

Um dos motivos que me fizeram gostar do Belle & Sebastian no começo da carreira da banda, lá no final da década de 1990, foi o fato dos escoceses lançarem diversos singles e EPs com material que não estaria em álbuns. Até hoje, algumas das minhas canções favoritas do grupo estão nesses singles.

Foi então com animação que recebi a notícia de que o Belle & Sebastian lançaria em julho um single apenas em vinil e MP3 da música “Come on Sister”, tirada do disco mais recente, “Write About Love”. E dessa vez, um disco com remixes, coisa bastante rara na discografia da banda.

“Come on Sister” traz a faixa “I Didn’t See it Coming” remixada pelo produtor inglês Richard X (Kylie Minogue, Sugababes) e pela banda norte-americana de eletrônica Cold Cave. O disco tem ainda a faixa-título retrabalhada pelo produtor Tony Doogan e a canção “Blue Eyes of a Millionaire”.

O destaque do single é o remix de Richard X, que mostra um lado festeiro que sempre achei meio adormecido no Belle & Sebastian, ainda mais nos últimos anos, nos quais a banda parece cada vez mais solta e menos tímida. A base totalmente dançante criada pelo produtor combinado ao vocal delicado da cantora Sarah Martin levou o grupo escocês ao terreno de outro ícone do pop independente britânico: o Saint Etienne.

Que a partir de agora o Belle & Sebastian assuma de vez essa faceta pop para as pistas, ainda que apenas em remixes.

Ouça no player abaixo o remix de Richard X para “I Didn’t See it Coming”

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/11930268[/uolmais]


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