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Dub Chieftain faz tecno para alienígenas e mortos-vivos
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Fernando Kaida

Single atualmente em alta rotatividade no som. A estreia do projeto escocês de tecno Dub Chieftain, lançado pelo selo Metal Postcard.

A instrumental “Fitness Fanatic” tem batida grave e repetitiva sob teclados distorcidos e efeitos “alienígenas”.

“Rockabilly Zombie” é o que entrega o título. Um rockbilly eletrônico para animar a festa dos mortos-vivos.

Rockabilly Zombie single by dubchieftain


Dois covers, três remixes e as originais
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Fernando Kaida

Um post rápido e simples com dois covers e três remixes que tenho ouvido nos últimos dias. Coloco as versões e as originais lado a lado para que vocês possam comparar e ver qual delas preferem.

Primeiro é um cover gravado há alguns anos, mas que redescobri recentemente. O grande grupo inglês de indie pop Wedding Present interpreta o hit de 1975 de Steve Harley e Cockney Rebels “Make me Smile (Come Up and See Me)”.

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Aqui, uma faixa do lançamento “Tabla Rock”, álbum no qual o músico inglês Shawn Lee reinterpreta com instrumentos da música indiana o cultuado disco de funk “Bongo Rock”, lançado em 1972 pelo Michael Viner’s Incredible Bongo Band. O álbum original teve diversos trechos sampleados por DJ de rap, especialmente a faixa “Apache”.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12460209[/uolmais]

 

 

Outra novidade é o remix do UNKLE para “Let The Lord Shine a Light on Me”, canção incluída no lado B do single “AKA…What a Life!”, do Noel Gallagher’s High Flying Birds.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12460211[/uolmais]

 

 

Agora, meu single favorito do ano passado, “I Wanna Be Your Man”, de Willy Moon, ganha roupagem pisteira pelas mãos do produtor Drop The Lime.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12460214[/uolmais]

 

 

Para finalizar, a versão do projeto DirtyTwo para “Moody”, clássico do repertório do ESG, influente grupo de Nova York do começo dos anos 1980.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12460224[/uolmais]

 


Woman’s Hour faz boa estreia com afropop e eletrônica climática em single
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Fernando Kaida

O grupo novo Woman’s Hour busca referências em nomes que têm uma carreira bem pouco mais longa que a desse quarteto inglês. Pelo menos é o que mostra o single de estreia, com as canções “Jenni” e “Human”.

A primeira é um indie pop com guitarras e harmonias influênciadas pelo afropop. Lembra um pouco de Vampire Weekend, Fool’s Gold e Wild Beasts (o produtor do single,  Richard Formby, é o mesmo dessa última banda citada).

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“Human”, no lado B, evoca a eletrônica climática e panorâmica do The xx, com batidas espaçadas, guitarras contidas e baixo que dá o ritmo marcado. Um destaque nas duas canções é a voz suave da cantora Fiona Burgess.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12453020[/uolmais]

 

Se você procura algo muito original, provavelmente vai se decepcionar, mas se quer apenas duas canções frescas e agradáveis, a estreia do Woman’s Hour pode surpreender você.


Citizens! faz pop eletrônico produzido por cantor do Franz Ferdinand
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Fernando Kaida

Citizens! é um quinteto inglês que faz pop eletrônico dançante e se prepara para lançar o primeiro disco no começo deste ano. A primeira amostra do álbum é o single “True Romance”, lançado pela Kitsuné Records, selo francês especializado na nova geração do pop que mescla indie, rock e eletrônica voltada para as pistas.

Single e álbum foram produzidos por Alex Kapranos, cantor e guitarrista do Franz Ferdinand. A versão original de “True Romance” é ótima para aquecer uma festa, com os BPMs na medida certa para começar a dançar. O lado B do single em vinil traz um remix do projeto Populette, que dá um sabor mais festeiro ainda à faixa. Já a versão digital traz outros três remixes.

A Rádio UOL já tem o single “True Romance” para ser ouvido online. Clique aqui para ouvir.

Outra das faixas do primeiro disco é “Know Yourself”, de levada mais preguiçosa, entre o chillwave e o balearic. Ouça no player abaixo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12431877[/uolmais]


O industrial pop japonês do Jesse Ruins
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Fernando Kaida

Feliz Ano Novo! Normalmente o começo do ano é fraco de lançamentos, então neste mês vou intercalar alguns discos do final do ano passado com coisas mais antigas que merecem ser ouvidas por mais pessoas.

O primeiro post de 2012 no Pop Link traz a dupla japonesa Jesse Ruins, cujo primeiro single foi lançado nos últimos dias de 2011 pelo selo Double Denim. A banda formada por Nobuyuki Sakuma e Nah faz em “A Bookshelf Sinks Into The Sand” uma mistura surpreendente de eletrônica industrial e pop. Batidas pesadas e dançantes que lembram nomes como Test Dept. ou Front 242 dividem espaço com  teclados melodiosos.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12404262[/uolmais]

 

Na outra faixa do single, “In Icarus”, a dupla se aprofunda no lado mais pop com uma espécie de funk etéreo por conta das batidas quebradas e vocal feminino que plana sobre a canção.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12404268[/uolmais]

 

A dupla assinou recentemente com o selo de Nova York Captured Tracks, por onde deve lançar um EP nas próximas semanas e o primeiro álbum ainda neste ano.


Pop Link elege os 20 singles de 2011
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Fernando Kaida

Depois da lista com os melhores discos do ano, publicada na semana passada, o Pop Link elege os 20 singles de 2011.

Para a lista não ficar muito parecida com a de álbuns, selecionei canções lançadas apenas em singles (com poucas exceções, como o Widowspeak, cujo álbum não entrou na lista dos melhores por pouco).

As músicas abrangem lançamentos do ano todo e acho que representam bem a variedade de música interessante disponível em 2011. Do electro rockabilly de Willy Moon ao rock experimental do On Fell, a seleção tem pop eletrônico com soft rock (Lover Lover e Trophy Wife), pop cinematográfico (Lana Del Rey), folk e blues (Michael Kiwanuka e Jamie N Commons) e muito mais.

Boa parte desses artistas deve lançar o primeiro disco em 2012, então vale ficar de olho se você gostar de algo.

Ouça a seleção com os 20 singles de 2011 e veja a lista abaixo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12387665[/uolmais]

 

Willy Moon – “I Wanna be Your Man”
Lover Lover – “Freebirds”
Lana del Rey – “Video Games”
Michael Kiwanuka – “I’m Getting Ready”
Widowspeak – “Gun Shy”
Trophy Wife – “The Quiet Earth”
Kindness – “Cyan”
Soft Moon – “Repetition”
Dirty Beaches – “No Fun”
Jamie N Commons – “The Preacher”
Outfit – “Two Islands”
Anr – “It’s Around You”
Doug Paisley – “No One But You”
Daniel Maloso – “Discoteca Cavernicola”
Fucked Up – “The Other Shoe”
Goitia Deitz – “Coma”
Stealing Sheep – “I am The Rain”
Still Corners – “Cuckoo”
Acid Glasses – “My Pale Garden”
On Fell – “Untitled”


Discos de PJ Harvey, Herman Dune e Veronica Falls estão entre os favoritos do ano
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Fernando Kaida

A retrospectiva 2011 do Pop Link abre com a lista dos álbuns favoritos do blog neste ano. Nos próximos dias publicarei as listas de singles e relançamentos/compilações.

Trata-se, obviamente, de uma lista pessoal. São os 20 discos que mais ouvi nos últimos 12 meses. Certamente você sentirá falta de algo que te marcou no período ou dirá que algum (ou vários) deles não merece estar aqui. Essa é a graça dessas seleções. Poder comparar as listas e conhecer algo que passou batido por você.

Dezenas de discos e singles são lançados a cada semana. Por mais música que se ouça todos os dias, sei que deixei de ouvir discos que poderiam facilmente estar nessa lista. Mas 2012 está logo aí para descobrirmos os próximos lançamentos e os que ficaram para trás.

Ouça abaixo uma seleção com uma faixa de cada um dos discos do ano, na ordem em que aparecem na lista deste post. O título das canções escolhidas aparece após o nome do artista.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12377774[/uolmais]

 

“Let England Shake” – PJ Harvey (“The Last Living Rose”)

“Gracious Tide, Take me Home” – Lanters on The Lake (“Ships in The Rain”)

“Veronica Falls” – Veronica Falls (“Bad Feeling”)

“Strange Moosic” – Herman Dune (“Lay Your Head on My Chest”)

“Wander/Wonder” – Balam Acab (“Oh, Why”)

“The Constant Pageant” – Trembling Bells (“Cold Heart of Mine”)

“Happy Soup” – Baxter Dury (“Happy Soup”)

“We Must Become the Pitiless Censors of Ourselves” – John Maus (“Quantum Leap”)

“Go-go Boots” – Drive-by Truckers (“Used to Be a Cop”)

“Creatures of an Hour” – Still Corners (“Endless Summer”)

“Only in Dreams” – Dum Dum Girls (“Bedroom Eyes”)

“Into The Mucky Water” – The Leisure Society (“You Could Keep me Talking”)

“Cults” – Cults (“Most Wanted”)

“West” – Wooden Shjips (“Home”)

“Locussolus” – Locussolus (“Gunship – Andrew Weatherall remix”)

“Kitty Wells Dresses – Songs of the Queen of Country Music” – Laura Cantrell (“Kitty Wells Dresses”)

“Floreat” – Mara Carlyle (“Weird Girl”)

“Living in Patterns” – Pollyn (“How Small We Are”)

“The Harrow and the Harvest” – Gillian Welch (“Dark Turn of Mind”)

“Apocalipse” – Bill Callahan (“America”)


Willy Moon apresenta o rockabilly do futuro no single do ano
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Fernando Kaida

Minha lista de melhores singles do ano já estava pronta para ser publicada aqui no final da semana, até que ouvi a música “I Wanna Be Your Man”, de Willy Moon, lançado hoje na Inglaterra.

O cantor neozelandês de 21 anos, que vive em Londres desde os 18, chegou para ocupar a primeria posição da lista. É o melhor single que ouvi em 2011.

“I Wanna Be Your Man” é o som dos anos 50, de Bo Diddley e Buddy Holly, com a surf music dos 60 e batidas eletrônicas atuais. Uma espécie de rockabilly do futuro.

Ainda estou esperando minha cópia do compacto, mas já dá para ouvir as duas canções do single e se divertir com a performance carismática do jovem cantor.

 

O single de Willy Moon saiu pelo selo independente inglês Luv Luv Luv Records, responsável por outros bons discos neste ano, como os EPs de Jamie N Commons e Spector. Saiba mais sobre a gravadora aqui.


Elephant e a delicadeza discreta de seus singles
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Fernando Kaida

O Elephant surgiu do encontro da francesa Amelia Rivas com o inglês Christian Pinchbeck em maio de 2010.

Baseada em Londres, a dupla vem criando desde então canções pop delicadas a partir de bases eletrônicas, teclado, guitarra e o vocal delicado de Rivas.

O que me atrai no Elephant, além das boas melodias, é o caminho discreto e sem pressa que a banda percorreu em 2011. A dupla lançou o primeiro single, “Ants”, em janeiro. O segundo, “Allured”, chegou em julho. Agora, em meados de novembro, saiu o EP “Assembly”. Cada um deles traz uma bela foto em preto e branco dos integrantes na capa.

Ao todo, foram apenas oito canções em 2011. Mas boas o suficiente e lançadas de modo a fazer do Elephant um nome que me acompanhou pelo últimos 12 meses. Ainda não vi informação sobre o primeiro álbum, mas já é um dos que mais espero para 2012, principalmente se vierem apenas faixas inéditas.

Ouça abaixo uma faixa de cada single do Elephant, em ordem de lançamento pelo selo inglês Memphis Industries.

Elephant – “Ants”

 

Elephant – “Allured”

 

Elephant – “Assembly”

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12352909[/uolmais]


Alemães misturam eletrônica e música clássica para criar tecno acústico
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Fernando Kaida

Sei que não é novidade para muita gente, mas só conheci agora e achei sensacional.

Brandt Brauer Frick é um trio alemão de músicos com treinamento clássico que usam instrumentos acústicos para criar faixas que soam como produções eletrônicas de estilos como tecno, house e minimal.

Lançado em outubro pela K7! Records, o segundo disco, “Mr. Machine”, apresenta uma versão nova da banda. O trio fundador aumentou a formação para 10 pessoas e deixou de lado o computador utilizado na gravação do primeiro álbum, “You Make me Real”, de 2010.

Em apresentações ao vivo, os integrantes da orquestra tocam com precisão cirúrgica instrumentos como piano, violino e percussão. O mais próximo de  instrumento eletrônico que vi foi um teclado Moog e pedais de efeito vocal.  Elegantemente vestidos, os integrantes são como uma versão anterior do Kraftwerk, antes dos equipamentos eletrônicos serem construídos, apesar do Brandt Brauer Frick ser 40 anos mais novo que os pioneiros da eletrônica alemã.

Brandt Brauer Frick – “Bop”

 

Brandt Brauer Frick feat. Emika – “Pretend”

 

Brandt Brauer Frick ao vivo em Viena