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Mais de dois anos após estreia, The Big Pink volta com canções com potencial para hino pop
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Fernando Kaida

“A Brief History of Love”, estreia da dupla inglesa The Big Pink, foi um dos meus discos favoritos de 2009 por suas canções que reuniam eletrônica e shoegaze da virada dos anos 80 para os 90.

Agora, após mais de dois anos, o grupo volta com o single limitado “Stay Gold”, canção que fará parte do segundo álum, “Future This”, que sai em janeiro.

“Stay Gold” segue a fórmula já apresentada pela dupla. É encorpada, com teclados à frente dos demais instrumentos e refrão com potencial para virar hino em shows.

Segundo o site da banda, a canção faz referência a um artigo escrito por Stanley Kubrick na “Playboy” nos anos 60 e a um poema de Robert Frost intitulado “Nothing Gold Can Stay”. Um tema presente na faixa e na capa do single é o grafite, atividade que remete à infância de Milo Cordell –metade da dupla com Robbie Furze.

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A canção e o remix do AraabMUZIK podem ser baixados de graça no site da gravadora da banda, a 4AD.

Antes de “Future This” chegar às lojas, o The Big Pink lança o single de “Hit The Ground (Superman)”, que também tem tem tudo para ser hit e cujo clipe está aí embaixo.


Compilação retrata período fervilhante na música britânica por meio das Peel Sessions
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Fernando Kaida

As famosas Peel Sessions, gravações de artistas ao vivo no programa do DJ inglês John Peel na BBC, acabam de ganhar uma coleção dedicada a um dos períodos mais criativos e interessantes da música pop.

“Movement – BBC Radio 1 Peel Sessions 1977 – 1979” faz em 41 faixas uma espécie de registro da diversidade e importância do programa em um momento em que a música britânica fervilhava. A seleção tem nomes –então novos– do punk, pós-punk, reggae, ska e veteranos do pub rock em apresentações exclusivas nos estúdios da BBC para o programa de Peel.

The Jam, Buzzcocks, Siouxsie and The Banshees, Stiff Little Fingers, Joy Division, Simple Minds, Public Image Limited, Steel Pulse, Madness e Human League são apenas alguns dos artistas que contribuem com faixas para a compilação. Há ainda nomes menos conhecidos, como Tom Robinson Band e The Flys, que servem como exemplo para o ecletismo do programa. Bastava sua música cair no gosto do DJ para ganhar espaço.

“Movement” é o primeiro volume de uma série com os arquivos das Peel Sessions que a BBC e a EMI prometem para os próximos meses.

The Jam – “In The City (Peel Session)”

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The Undertones – “Get Over You (Peel Session)”

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Até a morte do radialista, em 2004, ter sua música tocada no programa e ser convidado para gravar uma Peel Session era algo almejado por muitos artistas, novos ou não. O DJ Marc Riley, que assina o texto no encarte do lançamento, diz que “se John não tocasse seu disco, os dias de sua banda estavam praticamente contados.” Pode parecer exagero, mas dá uma ideia da dimensão e importância de Peel para a formação de diferentes gerações de bandas e ouvintes.

The Killing  Joke – “Wardance (Peel Session)”

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Madness – “The Prince (Peel Session)”

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Desde que comecei a me interessar por música,  fazia o possível para comprar ou gravar em fitas os discos em vinil que a gravadora Strange Fruit lançava com algumas das Peel Sessions. Graças à internet, ouvi ao vivo o programa por quatro anos, até a morte do radialista.

Nesse curto período de tempo, conheci artistas dos quais nunca tinha ouvido falar antes, e provavelmente continuaria sem conhecê-los, sem ouvir o programa que Peel apresentava três vezes por semana.

Em mais de 40 anos de carreira, John Peel nunca perdeu o interesse pelo novo e diferente. Em seu programa era possível ouvir na mesma noite, e em sequência, uma banda de indie pop, um death metal, um tecno hardcore e um clássico do reggae. Tudo junto e fazendo sentido.


Lanterns on The Lake faz música para admirar o crepúsculo
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Fernando Kaida

Imagine que você está sentado à beira de um lago bem na hora do crepúsculo. Consigo pensar em poucos discos que combinem melhor com esse cenário do que a estreia do Lanterns on The Lake.

Em “Gracious Tide, Take me Home”, o sexteto de Newcastle, Inglaterra, cria paisagens sonoras delicadas e carregadas de tristeza a partir do folk e eletrônica ambient.

“Ships in The Rain”, com os vocais etéreos de Hazel Wilde e Adam Sykes acompanhados por violino e teclado é uma das canções mais bonitas que ouvi. Não só neste ano, mas em muitos. E essa é só uma entre as 11 canções de um álbum que não tem pontos fracos. Certamente um dos meus favoritos do ano.

Lanterns on The Lake – “Ships in The Rain”

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Clipe de “Keep on Trying”


Zorba na pista
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Fernando Kaida

A dupla de produtores de ghetto funk Dancefloor Outlaws tirou do baú a música-tema do filme “Zorba o Grego”, de 1964, para transformá-la em uma bomba certeira para as pistas.

Em “Zorba”, os acordes sampleados da canção servem de molho para a base que começa lenta e quebrada, acelera e termina em uma festa drum n bass grega.

“Zorba The Greek”, a original, serve de trilha para a melhor sequência do filme, na qual Anthony Quinn, que interpreta Zorba, ensina o personagem de Alan Bates – Basil – a dançar.

Ouça abaixo ao remix de “Zorba”, do Dancefloor Outlaws.

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Clique aqui para ver a sequência de “Zorba o Grego” com Anthony Quinn e Alan Bates.