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Summer Camp junta Paul McCartney e Mariah Carey em canção de Natal
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Fernando Kaida

A banda inglesa Summer Camp celebra o Natal com “All I Wonderful Christmas Is You”, canção que mistura elementos de “Wonderful Christmas Time”, de Paul McCartney, com “All I Want For Christmas is You”, de Mariah Carey.

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A dupla inglesa formada por Jeremy Warmsley e Elizabeth Sankey lançou recentemente o primeiro disco, o divertido “Welcome to Condale”, de um pop ensolarado e retrô, como se encoberto por uma névoa de memórias meio apagadas. As canções do álbum poderiam facilmente estar em alguma fita cassete da década de 1980 esquecida em uma gaveta à espera de ser resgatada.

A dupla tem obsessão por referências e imagens antigas, que vão dos anos 60 aos 80, e as utilizam em capas de discos, no site oficial, clipes e no divertido blog. O clipe mais recente, “Down”, foi todo feito a partir de gifs animados.

 


Discos de PJ Harvey, Herman Dune e Veronica Falls estão entre os favoritos do ano
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Fernando Kaida

A retrospectiva 2011 do Pop Link abre com a lista dos álbuns favoritos do blog neste ano. Nos próximos dias publicarei as listas de singles e relançamentos/compilações.

Trata-se, obviamente, de uma lista pessoal. São os 20 discos que mais ouvi nos últimos 12 meses. Certamente você sentirá falta de algo que te marcou no período ou dirá que algum (ou vários) deles não merece estar aqui. Essa é a graça dessas seleções. Poder comparar as listas e conhecer algo que passou batido por você.

Dezenas de discos e singles são lançados a cada semana. Por mais música que se ouça todos os dias, sei que deixei de ouvir discos que poderiam facilmente estar nessa lista. Mas 2012 está logo aí para descobrirmos os próximos lançamentos e os que ficaram para trás.

Ouça abaixo uma seleção com uma faixa de cada um dos discos do ano, na ordem em que aparecem na lista deste post. O título das canções escolhidas aparece após o nome do artista.

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“Let England Shake” – PJ Harvey (“The Last Living Rose”)

“Gracious Tide, Take me Home” – Lanters on The Lake (“Ships in The Rain”)

“Veronica Falls” – Veronica Falls (“Bad Feeling”)

“Strange Moosic” – Herman Dune (“Lay Your Head on My Chest”)

“Wander/Wonder” – Balam Acab (“Oh, Why”)

“The Constant Pageant” – Trembling Bells (“Cold Heart of Mine”)

“Happy Soup” – Baxter Dury (“Happy Soup”)

“We Must Become the Pitiless Censors of Ourselves” – John Maus (“Quantum Leap”)

“Go-go Boots” – Drive-by Truckers (“Used to Be a Cop”)

“Creatures of an Hour” – Still Corners (“Endless Summer”)

“Only in Dreams” – Dum Dum Girls (“Bedroom Eyes”)

“Into The Mucky Water” – The Leisure Society (“You Could Keep me Talking”)

“Cults” – Cults (“Most Wanted”)

“West” – Wooden Shjips (“Home”)

“Locussolus” – Locussolus (“Gunship – Andrew Weatherall remix”)

“Kitty Wells Dresses – Songs of the Queen of Country Music” – Laura Cantrell (“Kitty Wells Dresses”)

“Floreat” – Mara Carlyle (“Weird Girl”)

“Living in Patterns” – Pollyn (“How Small We Are”)

“The Harrow and the Harvest” – Gillian Welch (“Dark Turn of Mind”)

“Apocalipse” – Bill Callahan (“America”)


Três discos do Boris em um ano
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Fernando Kaida

O ano que passou foi bastante produtivo para a banda japonesa Boris. Nada menos que três discos do trio chegaram às lojas em 2011.

Não bastassem três lançamentos, há diferenças entre as edições japonesa e norte-americana de um mesmo disco, o que complica acompanhar essa produção devidamente. Simplificando, é assim:

“New Album” foi lançado originalmente apenas no Japão em março deste ano. Em seguida, em maio, vieram “Attention Please” e “Heavy Rocks” (mesmo título de um álbum que  banda lançou em 2002), simultaneamente nos dois mercados.

No final de novembro passado, “New Album” ganhou uma edição norte-americana, com lista de músicas ligeiramente diferente da versão japonesa. E faixas de “New Album” aparecem modificadas nos dois álbuns seguintes.

Os três discos juntos deixam clara a variedade sonora do trio japonês, que passa por estilos pesados, como heavy metal, doom e drone experimental, sem deixar de lado o pop radiofônico.

Gosto bastante de “New Album” e “Attention Please”, e acho “Heavy Rocks” o pior dos três. Porém, se os três álbuns fossem condensados em um único, o resultado seria incomparável.  “Party Boy”, “Hope” e “Spoon” são três das melhores canções que a banda já fez.

Se você está chegando agora ao mundo do Boris, “New Album” e “Attention Please” são ótimas portas de entrada. Esse último é especial por ser o primeiro disco do grupo no qual a guitarrista Wata canta em todas as faixas. Para quem quiser ir além, recomendo ainda o ótimo disco “Pink”, de 2005.

Ouça abaixo faixas de cada um dos discos lançados neste ano pelo Boris.

“Hope” (“New Album”)

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“Spoon” (“New Album”)

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“Party Boy” (“New Album”)

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“Party Boy” (“Attention Please”)

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“Las Paul Custom ’86” (“Attention Please”)

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“Riot Sugar” (“Heavy Rocks”)

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“Window Shopping” (“Heavy Rocks”)

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Elephant e a delicadeza discreta de seus singles
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Fernando Kaida

O Elephant surgiu do encontro da francesa Amelia Rivas com o inglês Christian Pinchbeck em maio de 2010.

Baseada em Londres, a dupla vem criando desde então canções pop delicadas a partir de bases eletrônicas, teclado, guitarra e o vocal delicado de Rivas.

O que me atrai no Elephant, além das boas melodias, é o caminho discreto e sem pressa que a banda percorreu em 2011. A dupla lançou o primeiro single, “Ants”, em janeiro. O segundo, “Allured”, chegou em julho. Agora, em meados de novembro, saiu o EP “Assembly”. Cada um deles traz uma bela foto em preto e branco dos integrantes na capa.

Ao todo, foram apenas oito canções em 2011. Mas boas o suficiente e lançadas de modo a fazer do Elephant um nome que me acompanhou pelo últimos 12 meses. Ainda não vi informação sobre o primeiro álbum, mas já é um dos que mais espero para 2012, principalmente se vierem apenas faixas inéditas.

Ouça abaixo uma faixa de cada single do Elephant, em ordem de lançamento pelo selo inglês Memphis Industries.

Elephant – “Ants”

 

Elephant – “Allured”

 

Elephant – “Assembly”

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O Natal punk das japonesas do Shonen Knife
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Fernando Kaida

Com a chegada de dezembro, começam a pipocar os discos natalinos de artistas pop. Um dos lançamentos desta semana é o single do trio japonês Shonen Knife.

As meninas colocam seu punk pop a serviço de Papai Noel em “Sweet Christmas” (que aparece também em versão acústica) e no cover de “We Wish You a Merry Christmas”.

Essa não é a primeira vez que o Shonen Knife se aventura por canções natalinas. “Space Christmas” e “All I Want for Christmas” são outras duas gravações que a banda já fez.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12338662[/uolmais]

 

Além do single de fim de ano, o grupo lançou recentemente um disco em homenagem aos Ramones, uma das principais influências do trio. Em “Osaka Ramones” as garotas tocam clássicos como “Sheena is a Punk Rocker” e “Blitzkrieg Bop”.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12338663[/uolmais]

 

Como já disse no post sobre o She and Him, sou fã das gravações de Natal. Durante o mês vou postar aqui mais alguns lançamentos e gravações mais antigas dedicadas à data.


Nova garota do pop folk e remixes para o fim de semana
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Fernando Kaida

A menina inglesa Lucy Rose é mais nova cantora do folk pop para se prestar atenção. Depois de fazer vocais de apoio em discos do Bombay Bicycle Club, lançou agora o single solo “Scar”.

A canção é um pop de levada folk que se destaca pelo vocal delicado da garota. Não traz novidade, mas proporciona boa diversão. O single em CD tem ainda cinco remixes da faixa, algo cada vez mais raro de se ver nesse tipo de lançamento.

Coloco aqui o clipe com a versão original de “Scar” e um remix do EP. E para embalar o fim de semana, logo depois tem mais alguns remixes selecionados aleatoriamente. Tem coisas bem novas e outras nem tanto. Curte aí.

 

Lucy Rose – “Scar (FK remix)”

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Quando Quango – “Atom Rock (New York remix)”

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Junior Boys – “You’ll Improve me (Caribou remix)”

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Sister Sledge – “Lost in Music (Glimmers dub)”

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Bryan Ferry – “Alphaville (Todd Terje remix)”

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12325945[/uolmais]


Chapeuzinho Vermelho vira femme fatale em clipe novo do Real Tuesday Weld
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Fernando Kaida

O The Real Tuesday Weld, projeto liderado pelo inglês Stephen Coates, acaba de lançar um clipe todo estiloso para a música “Me & Mr. Wolf”.

Feito em animação, o vídeo remete aos desenhos animados dos anos 20 e 30 e carrega um clima noir em uma releitura musicada do conto de Chapeuzinho Vermelho, “do ponto de vista do lobo”, e sem a vovó, segundo declarou Coates ao site Huffington Post. “É um pequeno psicodrama sobre o medo de se apaixonar”, disse o músico.

O pop de referências jazzísticas “Me and Mr. Wolf” faz parte do disco “The Last Werewolf”, lançado pela Six Degrees Records no meio do ano. As músicas do álbum servem de trilha sonora para o livro de mesmo nome, escrito pelo inglês Glen Duncan. O músico e o autor já trabalharam juntos em um projeto similar, “I, Lucifer”, de 2004.


Friends lança canções pop contagiantes, mas funciona melhor só com a música
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Fernando Kaida

Mais uma banda nova a sair do Brooklyn, Nova York, o Friends lançou há pouco um dos singles mais contagiantes dos últimos meses.

“I’m His Girl” é um funk pop grudento de vocal feminino quase falado. Remete ao som de nomes nova-iorquinos dos anos 80, como ESG, Tom Tom Club e ao hit “Rapture”, do Blondie. Entre os contemporâneos, pode ser colocado próximo do Phenomenal Handclap Band. É música de festa e diversão para tocar sem parar.

A outra faixa do single, “My Boo”, é um cover do hit do grupo de electro funk e miami bass dos anos 90 Ghost Town DJs. A versão mantém a batida dançante da original, mas tira o batidão grave e coloca mais elementos atuais, como teclados e percussão.

As duas canções são viciantes e fazem do Friends daquelas bandas que se tornam favoritas por alguns dias. Só acho que o grupo funciona melhor só em áudio, já que o clipe de “I’m His Girl” é tão cheio de referências hipsters que mal consigo ver até o fim sem cansar. Veja logo abaixo e tire suas conclusões.

Friends: “My Boo”

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12314607[/uolmais]

 

Friends: “I’m his Girl”


Mais de dois anos após estreia, The Big Pink volta com canções com potencial para hino pop
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Fernando Kaida

“A Brief History of Love”, estreia da dupla inglesa The Big Pink, foi um dos meus discos favoritos de 2009 por suas canções que reuniam eletrônica e shoegaze da virada dos anos 80 para os 90.

Agora, após mais de dois anos, o grupo volta com o single limitado “Stay Gold”, canção que fará parte do segundo álum, “Future This”, que sai em janeiro.

“Stay Gold” segue a fórmula já apresentada pela dupla. É encorpada, com teclados à frente dos demais instrumentos e refrão com potencial para virar hino em shows.

Segundo o site da banda, a canção faz referência a um artigo escrito por Stanley Kubrick na “Playboy” nos anos 60 e a um poema de Robert Frost intitulado “Nothing Gold Can Stay”. Um tema presente na faixa e na capa do single é o grafite, atividade que remete à infância de Milo Cordell –metade da dupla com Robbie Furze.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12302960[/uolmais]

 

A canção e o remix do AraabMUZIK podem ser baixados de graça no site da gravadora da banda, a 4AD.

Antes de “Future This” chegar às lojas, o The Big Pink lança o single de “Hit The Ground (Superman)”, que também tem tem tudo para ser hit e cujo clipe está aí embaixo.


On Fell faz pop sofisticado sem nome em single
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Fernando Kaida

On Fell é um projeto novo liderado por ex-integrantes de importantes bandas do pós-rock britânico dos anos 90, Andrew Johnson (Hood/Remote Viewer) e Chris Adams (Hood/Bracken), que com mais dois companheiros levam o pop a outro nível de sofisticação.

O primeiro mais recente single do grupo traz duas canções sem título. A primeira mistura vocal melodioso e sussurrado sobre batida quebrada e elementos eletrônicos que poderiam ter saído do catálogo do cultuado selo Warp. A canção termina com a inclusão de uma linha de baixo que imediatamente remete aos acordes de Peter Hook, do New Order.

A segunda música do single começa como uma balada apenas com um violão e vocais etéreos masculino e feminino para então receber uma base arrastada com distorções e ruídos que deixam a faixa com uma beleza áspera.

Duas canções simples e ao mesmo tempo com características que as tornam únicas em um encontro de indie pop retrô, pop eletrônico e algo de experimental. Diferentemente do post de ontem, sobre o Kindness, neste single o On Fell se resume apenas a música. O compacto não tem capa, informação sobre as músicas, nada. É apenas um pedaço de plástico transparente com um rótulo no meio, limitado em 300 cópias, que faz diferença apenas para os fetichistas e colecionadores. Se você não se encaixa nessas duas categorias, apenas ouça as canções aqui e aproveite um dos melhores lançamentos dos últimos meses.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12299610[/uolmais]

 

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12299611[/uolmais]