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Mikal Cronin faz pop rock ensolarado com os pés na garagem
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Fernando Kaida

O single novo do norte-americano Mikal Cronin traz diversão na medida para acompanhar os dias de calor.

“Tide” e “You Gotta Have Someone” são canções curtas que bebem no pop rock psicodélico melódico e ensolarado sem tirar os pés da sonoridade suja e garageira.

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O single é o primeiro material novo que Cronin solta desde o disco de estreia, lançado no ano passado e que felizmente conheci agora, após ouvir o single. Recomendo que façam o mesmo, pois é animação garantida.

 

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Mark Lanegan retorna com sua banda
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Fernando Kaida

Desde que lançou o disco “Bubblegum”, em 2004, Mark Lanegan esteve ocupado trabalhando com outros projetos, como a parceria com a ex-Belle & Sebastian Isobel Campbell e o grupo Gutter Twins, ao lado de Greg Dulli. Além disso, participou como convidado de álbuns do Queens of The Stone Age, Soulsavers e UNKLE, entre outros.

Agora, o fundador do Screaming Trees lançará no começo de fevereiro mais um disco da Mark Lanegan Band, “Blues Funeral”. O primeiro single do disco é a canção “The Gravedigger’s Song”, que pode ser baixada de graça no site da banda.

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No lado B foi incluída uma versão nova de “Burning Jacob’s Ladder”. A música apareceu originalmente em um trailer de um video game, no começo de 2011.

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Whales in Cubicles aposta no indie rock clássico em single de estreia
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Fernando Kaida

Se você gosta de canções marcadas pela dinâmica entre momentos tranquilos e a explosão do refrão com bateria pesada e guitarras altas, o single de estreia do Whales in Cubicles é perfeito.

“We Never Win” reúne influências de nomes do indie rock norte-americano dos anos 90, como Sebadoh, e inglês, como o Razorlight.

O Lado B, “Never and Ever”, segue a mesma linha sonora e certamente vai conquistar fãs saudosos do indie rock clássico. Lançado pelo selo inglês Young and Lost Club, o single garante boa diversão por alguns dias, como deve ser.

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One hit wonder no Brasil, Madness tem grandes clássicos do pop britânico
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Fernando Kaida

No Brasil, o Madness sempre foi mais conhecido pelo sucesso “Our House”, de 1982. O grupo, porém, é uma verdadeira instituição da música britânica com diversas canções de sucesso e fãs ardorosos.

Criado no bairro de Camden, em Londres, foi um dos principais grupos da onda inglesa que revisitou o ska jamaicano no final da década de 1970, que contava ainda com The Specials e The English Beat, entre outros.

Além do ska, cuja presença é mais forte nos dois primeiros discos, o grupo incorporou elementos de soul, rock e pop em canções que fizeram do Madness um dos nomes mais adorados na Inglaterra desde a década de 1980.

Se você é dos que só conhecem a banda por “Our House” ou não tem familiaridade alguma com o som do Madness, este é um bom momento para mudar isso. O selo inglês Salvo, especializado em relançamentos, colocou há alguns meses no mercado a caixa “A Guided Tour of Madness”, com três compilações e um DVD. São 70 faixas tiradas de toda a carreira dos ingleses mais o registro do show de retorno da banda, em 1992, que fazem da caixa uma ótima introdução. Mas é bem possível que depois das compilações você queira ir atrás dos álbuns completos.

E, se for para ouvir os discos de estúdio,  as melhores opções são os relançamentos de 2010, quando seis álbuns do grupo ganharam edições duplas com dezenas de faixas extras, com gravações ao vivo, versões alternativas, e os divertidos clipes do sexteto.

Meus álbuns favoritos são a estreia “One Step Beyond” (1979), pela energia das canções, e o quarto, “Madness Presents The Rise and Fall” (1982), que traz o grupo no auge criativo. É desse disco o hit “Our House”.

E os músicos seguem em atividade. Para 2012 o site oficial da banda divulga shows no México e no festival da Ilha de Wight, no Reino Unido. É uma das bandas que poderiam passar por aqui.

Coloco neste post uma série de clipes e algumas faixas bônus incluídas nos discos “One Step Beyond” e “Madness Presents The Rise and Fall”. Boa diversão!

 

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Mais de Madness na Rádio UOL.


Líder do Hold Steady em carreira solo
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Fernando Kaida

Craig Finn, líder da grande banda The Hold Steady, vai lançar em janeiro seu primeiro disco solo, “Clear Heart Full Eyes”.

O primeiro single já está disponível. A canção “Honolulu Blues” é um pop rock de primeira, direto ao ponto, e segue a linha sonora da banda principal do músico. No lado B, “Rented Room” tem uma levada mais tranquila e não será incluída no disco.

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Pop Link elege os 20 singles de 2011
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Fernando Kaida

Depois da lista com os melhores discos do ano, publicada na semana passada, o Pop Link elege os 20 singles de 2011.

Para a lista não ficar muito parecida com a de álbuns, selecionei canções lançadas apenas em singles (com poucas exceções, como o Widowspeak, cujo álbum não entrou na lista dos melhores por pouco).

As músicas abrangem lançamentos do ano todo e acho que representam bem a variedade de música interessante disponível em 2011. Do electro rockabilly de Willy Moon ao rock experimental do On Fell, a seleção tem pop eletrônico com soft rock (Lover Lover e Trophy Wife), pop cinematográfico (Lana Del Rey), folk e blues (Michael Kiwanuka e Jamie N Commons) e muito mais.

Boa parte desses artistas deve lançar o primeiro disco em 2012, então vale ficar de olho se você gostar de algo.

Ouça a seleção com os 20 singles de 2011 e veja a lista abaixo.

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Willy Moon – “I Wanna be Your Man”
Lover Lover – “Freebirds”
Lana del Rey – “Video Games”
Michael Kiwanuka – “I’m Getting Ready”
Widowspeak – “Gun Shy”
Trophy Wife – “The Quiet Earth”
Kindness – “Cyan”
Soft Moon – “Repetition”
Dirty Beaches – “No Fun”
Jamie N Commons – “The Preacher”
Outfit – “Two Islands”
Anr – “It’s Around You”
Doug Paisley – “No One But You”
Daniel Maloso – “Discoteca Cavernicola”
Fucked Up – “The Other Shoe”
Goitia Deitz – “Coma”
Stealing Sheep – “I am The Rain”
Still Corners – “Cuckoo”
Acid Glasses – “My Pale Garden”
On Fell – “Untitled”


The Sharp Tongues coloca frescor no bom e velho rock com primeiras canções
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Fernando Kaida

Uma cantora e guitarrista canadense à frente de gêmeos britânicos no baixo e bateria tocando juntos em Londres há cerca de um ano. Esse é o The Sharp Tongues, que acaba de lançar o single de estreia.

“So Old” e “I Found Love” são canções que bebem no punk setentista de melodias pop, no rock de garagem e no indie rock norte-americano dos anos 90. Não têm novidade alguma. São apenas boas e frescas o suficiente para você ouvir sem parar e se divertir durante alguns dias. Como diz o clichê: “It’s only rock’n’roll, but I like It”.

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O trio lançou o single em compacto de vinil branco, limitado em 300 cópias, e em versão digital. Não encontrei muita informação sobre a banda além do que já está neste post, o que é até bom para criar uma expectativa sobre o que está por vir por aí. Ouça e descubra sua nova banda favorita da semana.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12383492[/uolmais]

 


Discos de PJ Harvey, Herman Dune e Veronica Falls estão entre os favoritos do ano
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Fernando Kaida

A retrospectiva 2011 do Pop Link abre com a lista dos álbuns favoritos do blog neste ano. Nos próximos dias publicarei as listas de singles e relançamentos/compilações.

Trata-se, obviamente, de uma lista pessoal. São os 20 discos que mais ouvi nos últimos 12 meses. Certamente você sentirá falta de algo que te marcou no período ou dirá que algum (ou vários) deles não merece estar aqui. Essa é a graça dessas seleções. Poder comparar as listas e conhecer algo que passou batido por você.

Dezenas de discos e singles são lançados a cada semana. Por mais música que se ouça todos os dias, sei que deixei de ouvir discos que poderiam facilmente estar nessa lista. Mas 2012 está logo aí para descobrirmos os próximos lançamentos e os que ficaram para trás.

Ouça abaixo uma seleção com uma faixa de cada um dos discos do ano, na ordem em que aparecem na lista deste post. O título das canções escolhidas aparece após o nome do artista.

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“Let England Shake” – PJ Harvey (“The Last Living Rose”)

“Gracious Tide, Take me Home” – Lanters on The Lake (“Ships in The Rain”)

“Veronica Falls” – Veronica Falls (“Bad Feeling”)

“Strange Moosic” – Herman Dune (“Lay Your Head on My Chest”)

“Wander/Wonder” – Balam Acab (“Oh, Why”)

“The Constant Pageant” – Trembling Bells (“Cold Heart of Mine”)

“Happy Soup” – Baxter Dury (“Happy Soup”)

“We Must Become the Pitiless Censors of Ourselves” – John Maus (“Quantum Leap”)

“Go-go Boots” – Drive-by Truckers (“Used to Be a Cop”)

“Creatures of an Hour” – Still Corners (“Endless Summer”)

“Only in Dreams” – Dum Dum Girls (“Bedroom Eyes”)

“Into The Mucky Water” – The Leisure Society (“You Could Keep me Talking”)

“Cults” – Cults (“Most Wanted”)

“West” – Wooden Shjips (“Home”)

“Locussolus” – Locussolus (“Gunship – Andrew Weatherall remix”)

“Kitty Wells Dresses – Songs of the Queen of Country Music” – Laura Cantrell (“Kitty Wells Dresses”)

“Floreat” – Mara Carlyle (“Weird Girl”)

“Living in Patterns” – Pollyn (“How Small We Are”)

“The Harrow and the Harvest” – Gillian Welch (“Dark Turn of Mind”)

“Apocalipse” – Bill Callahan (“America”)


Três discos do Boris em um ano
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Fernando Kaida

O ano que passou foi bastante produtivo para a banda japonesa Boris. Nada menos que três discos do trio chegaram às lojas em 2011.

Não bastassem três lançamentos, há diferenças entre as edições japonesa e norte-americana de um mesmo disco, o que complica acompanhar essa produção devidamente. Simplificando, é assim:

“New Album” foi lançado originalmente apenas no Japão em março deste ano. Em seguida, em maio, vieram “Attention Please” e “Heavy Rocks” (mesmo título de um álbum que  banda lançou em 2002), simultaneamente nos dois mercados.

No final de novembro passado, “New Album” ganhou uma edição norte-americana, com lista de músicas ligeiramente diferente da versão japonesa. E faixas de “New Album” aparecem modificadas nos dois álbuns seguintes.

Os três discos juntos deixam clara a variedade sonora do trio japonês, que passa por estilos pesados, como heavy metal, doom e drone experimental, sem deixar de lado o pop radiofônico.

Gosto bastante de “New Album” e “Attention Please”, e acho “Heavy Rocks” o pior dos três. Porém, se os três álbuns fossem condensados em um único, o resultado seria incomparável.  “Party Boy”, “Hope” e “Spoon” são três das melhores canções que a banda já fez.

Se você está chegando agora ao mundo do Boris, “New Album” e “Attention Please” são ótimas portas de entrada. Esse último é especial por ser o primeiro disco do grupo no qual a guitarrista Wata canta em todas as faixas. Para quem quiser ir além, recomendo ainda o ótimo disco “Pink”, de 2005.

Ouça abaixo faixas de cada um dos discos lançados neste ano pelo Boris.

“Hope” (“New Album”)

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“Spoon” (“New Album”)

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“Party Boy” (“New Album”)

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“Party Boy” (“Attention Please”)

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“Las Paul Custom ’86” (“Attention Please”)

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“Riot Sugar” (“Heavy Rocks”)

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“Window Shopping” (“Heavy Rocks”)

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Para um Natal melancólico e solitário
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Fernando Kaida

O norte-americano Josh T. Pearson teve seu disco solo “Last of The Country Gentleman” eleito o melhor do ano pela loja inglesa Rough Trade. Em agradecimento, o cantor, ex-integrante do grupo de rock Lift to Experience, gravou um EP natalino exclusivo para quem comprar o álbum solo na loja neste fim de ano.

No EP, Pearson dá sua interpretação melancólica para canções tradicionais, como “Silent Night”, “O Holly Night” e “O Little Town of Bethlehem”. É a trilha perfeita para um Natal solitário.

Josh T. Pearson – “Silent Night”

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12356674[/uolmais]

 

“Last of The Country Gentleman” é um dos discos mais tristes e bonitos que ouvi neste ano, pelas letras do compositor, instrumentação das canções e, principalmente, pela maneira de cantar de Josh T. Pearson.  As gravações de Natal são mais cruas, mas seguem a mesma linha.

Josh T. Pearson – “O Little Town of Bethlehem”

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Já que estamos nas trilhas tristes de fim de ano, coloco abaixo uma canção belíssima, do final de 2010. “New Year’s Eve’s The Loneliest Night of The Year” é uma colaboração entre o grupo britânico de folk rock Trembling Bells e o cantor norte-americano Bonnie “Prince” Billy.

Trembling Bells with Bonnie “Prince” Billy – “New Year’s Eve’s The Loneliest Night of The Year”

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E para encerrar o post, uma de minhas favoritas de todos os tempos. A colaboração entre o Pogues e a cantora Kirsty MacColl em “Fairytale of New York”. A imagem que ilustra esse texto é a capa do single, lançado em 1987.