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On Fell faz pop sofisticado sem nome em single
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Fernando Kaida

On Fell é um projeto novo liderado por ex-integrantes de importantes bandas do pós-rock britânico dos anos 90, Andrew Johnson (Hood/Remote Viewer) e Chris Adams (Hood/Bracken), que com mais dois companheiros levam o pop a outro nível de sofisticação.

O primeiro mais recente single do grupo traz duas canções sem título. A primeira mistura vocal melodioso e sussurrado sobre batida quebrada e elementos eletrônicos que poderiam ter saído do catálogo do cultuado selo Warp. A canção termina com a inclusão de uma linha de baixo que imediatamente remete aos acordes de Peter Hook, do New Order.

A segunda música do single começa como uma balada apenas com um violão e vocais etéreos masculino e feminino para então receber uma base arrastada com distorções e ruídos que deixam a faixa com uma beleza áspera.

Duas canções simples e ao mesmo tempo com características que as tornam únicas em um encontro de indie pop retrô, pop eletrônico e algo de experimental. Diferentemente do post de ontem, sobre o Kindness, neste single o On Fell se resume apenas a música. O compacto não tem capa, informação sobre as músicas, nada. É apenas um pedaço de plástico transparente com um rótulo no meio, limitado em 300 cópias, que faz diferença apenas para os fetichistas e colecionadores. Se você não se encaixa nessas duas categorias, apenas ouça as canções aqui e aproveite um dos melhores lançamentos dos últimos meses.

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Kindness faz single dançante que é melhor aproveitado com o disco nas mãos
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Fernando Kaida

Depois de transformar uma canção do Replacements em um tipo de soft rock eletrônico no single de estreia, o Kindness apresenta agora um disco funk de baixo marcante e vocal pop em “Cyan”.

Dançante e divertido, o single se destaca por ser o tipo de lançamento que só se aproveita totalmente com o disco em mãos.

Claro, é possível baixar “Cyan” facilmente na internet. Mas, apenas com os mp3s, não há como aproveitar o caprichado encarte em formato de tabloide com fotos e textos que acompanha o disco.

Além disso, as três faixas do lado B são “infinitas”. Cada uma delas é basicamente uma base com batidas grooveadas com o final em loop. Se você não trocar de faixa manualmente, ela toca ininterruptamente até criar uma espécie de transe no ouvinte.

Nada disso teria importância se a música fosse ruim. O que não é o caso de “Cyan”, mas acho bom ver artistas novos que ainda se preocupam com a parte estética de seus lançamentos e pensam em maneiras de tornar o formato físico único.

Veja o clipe de “Cyan”

 

Ouça “Swinging Party”, primeiro single do Kindness:

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No improviso, Goitia Deitz revitaliza o krautrock em “Coma”
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Fernando Kaida

Um par de DJs e produtores do Brooklyn com seus sintetizadores e baterias eletrônicas fazendo gravações no improviso. Parece chato?

O resultado é um dos melhores singles que ouvi no último mês, a estreia da dupla Goitia Deitz. E não só musicalmente.

O destaque aqui é “Coma”, eletrônica instrumental com os dois pés no krautrock alemão, de andamento repetitivo e cósmico, com espaço para as experimentações vindas da falta de planejamento prévio.

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“Romance”, no lado B, começa com uma base mais tranquila, que puxa para o balearic e chill wave, e vai recebendo camadas de sintetizadores até tomar forma. É menos impactante que “Coma”, mas essa variedade de ritmos, no improviso, é algo que faz do Goitia Deitz original, com personalidade, e ainda acessível e pop.

Outro destaque do single é sua embalagem. Apenas um envelope metálico preto, sem qualquer palavra escrita por fora. Dentro, o disco em vinil e um encarte com a bela imagem que ilustra o post. Minimalista como a banda.

 


Pop ácido do Acid Glasses é oferecido de graça em fita cassete e MP3
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Fernando Kaida

À frente do projeto Acid Glasses, o norte-americano Nick Burk sobrepôs ruídos psicodélicos, melodia pop e vocais distorcidos e infantis para criar o pop ácido de “My Pale Garden”.

A música abre o single de três faixas que o Acid Glasses já disponibiliza há algum tempo na web e que ganhou edição física em compacto de vinil neste mês pelo selo Stroll On Records.

A banda deveria fazer sua primeira turnê inglesa neste mês, mas foi deportada de volta aos Estados Unidos, junto com as 200 cópias do primeiro disco, em fita cassete, que seriam vendidas nos shows.

Agora, o Acid Glasses oferece de graça as fitas cassetes com o disco “Tape, Deported” para quem entrar em contato por e-mail. As músicas também podem ser baixadas de graça aqui.

“My Pale Garden”, que não está no álbum, é essa no player abaixo.

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Outfit faz estreia irresistível com “Two Islands”
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Fernando Kaida

Outfit é uma banda nova de Liverpool, Inglaterra, que lançou há pouco o primeiro single, “Two Islands”.

É daquelas músicas que imediatamente prendem a atenção do ouvinte. A introdução dá a impressão de que vem por aí uma faixa minimalista, de clima gótico. Mas um minuto depois entram as batidas, teclados e o vocal que entregam o talento do grupo para o pop.

Com mais de seis minutos de duração, “Two Islands” é iressistivel e está entre os melhores singles de estreia do ano. Se vão manter o nível, só as próximas músicas dirão, mas, por enquanto, é o que basta para se divertir.

Para quem gosta, o compacto é em vinil transparente.

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No site da gravadora Double Denim dá para ouvir o lado B, “Vehicles”


Theme Park faz trilha para tardes quentes e começo de noite
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Fernando Kaida

O single “A Mountain We Love” marca uma estreia dupla. É o primeiro lançamento da banda Theme Park e do selo paradYse.

O quarteto inglês formado por dois irmãos gêmeos e dois amigos, que fez seu primeiro show no final de agosto,  entrega em “A Moutain We Love” um pop rock eletrônico divertido para durar uma estação. Boa trilha para começar a noite ou para uma tarde de verão que acompanha bem nomes como Trophy Wife, Kisses ou Hot Chip.

Gosto especialmente do som de steel drum (instrumento de percussão caribenho) da música. Ouve aí.

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A outra canção do single, “Wax”, vai na mesma linha de rock eletrônico, com refrão e melodia que colam de primeira, mas é mais contida que o Lado A. O clipe é esse aqui.

O novo selo inglês paradYse tem ligação com a Transgressive Records, gravadora independente que há alguns anos fez barulho com lançamentos de bandas como Mystery Jets, Noisettes, Foals, The Pipettes e outras.

O segundo lançamento da paradYse é o single de estreia do Cold Specks, que em breve aparece aqui no blog.


Louise and The Pins faz single de estreia com sabor retrô
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Fernando Kaida

Louise Hull, cantora inglesa que lidera o trio Louise and The Pins, é mais uma jovem que investe no visual e som retrô, com pitadas de country, rock, soul e folk dos anos 50 e 60.

O single de estreia do Louise and The Pins traz dois exemplos dessa releitura do passado. Em “Beauty Stranger” as influências estão ali diluídas no baixo acústico, guitarra blues, teclados  e interpretação sensual de Louise. É uma canção que imediatamente parece familiar, logo na primeira audição.

Já a balada rouca “Melancholy” –gravada com Martha Wainwright– passa exatamente o que entrega o título. Uma melancolia boa para ouvir sozinho num dia nublado.

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This Many Boyfriends
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Fernando Kaida

“Young Lovers go Pop!” é o segundo single desta banda inglesa batizada com parte do titulo de uma música do Beat Happening, “This Many Boyfriends Club”.

Batida animada e refrão fácil e grudento para cantar junto fazem da canção que dá nome ao disco candidata a hit indie pop. No lado B estão a contida”You Don’t Need to Worry” e “Paul Simon”, em homenagem ao cantor norte-americano.

Com um bom single nas lojas, a banda se preparava para sair em turnê quando, no final de setembro passado, o cantor e guitarrista Peter Sykes morreu, vítima de hemorragia cerebral. Até o momento, todos os compromissos do grupo estão suspensos.

Além da referência ao Beat Happening e a Simon, o This Many Boyfriends já deixou evidente a influência dos escoceses do Pastels em outra de suas canções, “I Don’t Like You (‘Cos You Don’t Like The Pastels)”, lançada no ano passado.

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Covers novos de R.E.M. e Boy George
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Fernando Kaida

Direto ao ponto, dois bons covers lançados recentemente como lados B de singles.

O grupo inglês Let’s Wrestle coloca gás indie pop na balada oitentista “The One I Love”, do R.E.M..

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No player abaixo, a dupla Cat’s Eyes, formada pelo roqueiro inglês Faris Badwan, do The Horros, com a soprano canadense Rachel Zeffira, faz uma versão estilosa para “The Crying Game”, sucesso de Boy George.

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Produtor aproxima Amy Winehouse do dubstep
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Fernando Kaida

O produtor de música eletrônica Ifan Dafydd lançou recentemente seu primeiro single, com as músicas “No Good” e “Miranda”.

Quase não há informação disponível sobre quem é Dafydd. O pouco que se sabe dá conta que “No Good” foi tocada pela primeira vez no começo do ano, no programa do DJ Gilles Peterson, na Radio 1 da BBC, que nada disse sobre o artista. Além disso, só especulações de que seria um pseudônimo de James Blake ou um galês amigo do produtor. Nada disso confirmado, como tem sido comum com nomes do dubstep recente, como Hype Williams.

O fato é que “No Good” já é uma das faixas do ano. Traz sample de “You Know I’m no Good”, de Amy Winehouse, sobre uma base quebrada e climática. Para quem gosta de James Blake, Burial e similares, é certeiro.

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