Poplink

Arquivo : pop rock

Cate le Bon e a alquimia pop e psicodélica
Comentários Comente

Fernando Kaida

Folk pastoral, pop rock psicodélico e krautrock dos anos 60 e 70 somados a uma interpretação que remete imediatamente à cantora alemã Nico. Esses são os ingredientes  da alquimia sonora presente no segundo disco de Cate le Bon.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12493161[/uolmais]

 

Em “Cyrk”, a cantora galesa apresenta algumas das melhores e mais cativantes canções que ouvi nos últimos tempos, como “Falcon Eyed”, “Puts me to Work” e “Fold The Cloth”. Talvez por me lembrar um tanto de Stereolab dos anos 90 e por unir tão bem a melancolia das letras com o psicodelismo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12493157[/uolmais]

 

E, raridade, não há no disco uma única faixa que seja descartável. Cada uma delas desempenha um papel importante na variedade de climas que resultam na identidade final de “Cyrk”, um dos meus discos favoritos do último mês.


Vírus novo para se espalhar pelo pop
Comentários Comente

Fernando Kaida

“Magic Happens” e “Comes The Night”, duas canções pop até a medula, formam o primeiro single do Virals.

A versão física do disco foi lançada nesta semana, mas a gravadora SexBeat oferece há alguns tempo as canções para download grátis. Baixe e ajude a espalhar essas belezas do indie pop.

Virals – Magic Happens / Comes The Night 7″ by Sexbeat London

O Virals é encabeçado pelo músico Shaun Hencher, ex-integrante da boa banda de indie rock Lovvers, cujo lançamento mais recente é o single “Strangers”, de 2010. Se você não conhece o som do grupo, aqui tem uma bom exemplo.


Various Cruelties se prepara para dominar o ano
Comentários Comente

Fernando Kaida

Depois de lançar dois bons singles no ano passado, o Various Cruelties está entre os nomes para se acompanhar de perto nos próximos meses.

O grupo lançou em janeiro o terceiro single, com as canções “Great Unknown” e “Chemicals”. Além de disponíveis em versão digital, as faixas também estão em um compacto limitado em vinil, assim como foram os lançamentos anteriores.

“Great Unknown” traz a banda com um som mais encorpado, bem produzido e radiofônico do que nas primeiras canções, e já valeu ao Various Cruelties uma participação no programa de TV do apresentador inglês Jools Holland. Com um contrato recém-assinado com a major Universal, é de se esperar que vamos ouvir bastante o nome do grupo por aí assim que o primeiro álbum estiver nas ruas.


Dois covers, três remixes e as originais
Comentários Comente

Fernando Kaida

Um post rápido e simples com dois covers e três remixes que tenho ouvido nos últimos dias. Coloco as versões e as originais lado a lado para que vocês possam comparar e ver qual delas preferem.

Primeiro é um cover gravado há alguns anos, mas que redescobri recentemente. O grande grupo inglês de indie pop Wedding Present interpreta o hit de 1975 de Steve Harley e Cockney Rebels “Make me Smile (Come Up and See Me)”.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12460115[/uolmais]

 

 

Aqui, uma faixa do lançamento “Tabla Rock”, álbum no qual o músico inglês Shawn Lee reinterpreta com instrumentos da música indiana o cultuado disco de funk “Bongo Rock”, lançado em 1972 pelo Michael Viner’s Incredible Bongo Band. O álbum original teve diversos trechos sampleados por DJ de rap, especialmente a faixa “Apache”.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12460209[/uolmais]

 

 

Outra novidade é o remix do UNKLE para “Let The Lord Shine a Light on Me”, canção incluída no lado B do single “AKA…What a Life!”, do Noel Gallagher’s High Flying Birds.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12460211[/uolmais]

 

 

Agora, meu single favorito do ano passado, “I Wanna Be Your Man”, de Willy Moon, ganha roupagem pisteira pelas mãos do produtor Drop The Lime.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12460214[/uolmais]

 

 

Para finalizar, a versão do projeto DirtyTwo para “Moody”, clássico do repertório do ESG, influente grupo de Nova York do começo dos anos 1980.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12460224[/uolmais]

 


The Proper Ornaments une pop rock ensolarado com indie dos anos 80
Comentários Comente

Fernando Kaida

The Proper Ornaments é uma nova banda inglesa que acaba de lançar o segundo single, homônimo. São cinco canções que vão do pop rock ensolarado e psicodélico norte-americano sessentista ao indie pop inglês melódico de guitarras jangly da década de 80.

Os destaques são “Who Tought”, que abre o disco, e “Shining Bright”. Duas faixas que pela rotatividade no meu fone de ouvido nos últimos dias certamente estarão entre as que mais ouvi neste primeiro mês do ano.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12443422[/uolmais]

 

Para quem gosta de relacionar nomes, o Proper Ornaments é formado por Max Clapps e James Hoare, esse último também integrante do Veronica Falls, banda indie pop que lançou um dos melhores discos de 2011.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12443425[/uolmais]

 

Se essas primeiras semanas de janeiro servem de exemplo, o ano promete ser excelente em matéria de boa música. Os primeiros dias de 2012 já são preenchidos com os álbuns novos de Trailer Trash Tracys, Howler, The Big Pink, Cate le Bon e Diagrams (mais sobre eles nos próximos dias).


“Anthology” resgata som do Throwing Muses para antigos fãs e nova geração de ouvintes
Comentários Comente

Fernando Kaida

Existem bandas que têm mais compilações do que discos de estúdio. E existem bandas que demoram quase 30 anos para lançar a primeira retrospectiva de carreira. Nesse segundo grupo está o Throwing Muses.

A banda norte-americana lançou no final do ano passado o apropriadamente intitulado “Anthology”, cuja edição de luxo reúne 43 canções da carreira. Há ainda uma versão simples, com 21 músicas. O disco duplo traz singles, faixas de discos de estúdio e material menos conhecido, como lados B. A versão simples traz as canções mais conhecidas.

É a melhor maneira de ser apresentado ou voltar a ouvir uma banda fundamental do começo do indie rock norte-americano, quando era conhecido também como college rock.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12437262[/uolmais]

 

O Throwing Muses foi o primeiro grupo dos Estados Unidos a assinar com a cultuada gravadora inglesa 4AD, em meados da década de 1980, e foi um dos primeiros liderados por duas cantoras e guitarristas — as meio-irmãs Kristin Hersh e Tanya Donelly– a ganhar destaque.

A música do grupo era marcada por uma certa dissonância nas canções, com variações de andamento, guitarras angulares, alternância entre os vocais de Hersh e Donelly, boas melodias pop e a bateria única de David Narciso.

Sempre achei o tipo de som que não conquista de imediato, é preciso ouvir algumas vezes até que cresça para então ficar marcado no ouvinte. Para mim, “Anthology”  serviu para lembrar de que há algumas canções do Throwing Muses que estão entre minhas favoritas, mesmo após anos sem as escutar. Uma delas é “Fish”, lançada originalmente em 1987 apenas na compilação “Lonely Is an Eyesore”, da 4AD, e incluída agora na coletânea.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12437264[/uolmais]

 

O primeiro álbum do grupo, “Throwing Muses”, foi lançado em 1986 originalmente apenas na Inglaterra. Após o quarto disco, “The Real Ramona”, de 1992, Tanya Donelly deixou a banda para tocar com as Breeders e, posteriormente, formar o Belly. Foi o fim da formação clássica da banda, a melhor fase em minha opinião. Kristin Hersh também mantém uma carreira solo desde meados da década de 90, e formou em 2004 o 50 Foot Wave com o baxista do Muses, Bernard Georges.  O maior hit de sua carreira solo é a canção “Your Ghost”, dueto com Michael Stipe, incluída no disco “Hips and Makers”, de 1994.

O disco mais recente do Throwing Muses é o homônimo lançado em 2003. O grupo, liderado por Hersh e com formação nova, se prepara para lançar neste ano o próximo álbum de estúdio, gravado com a ajuda financeira dos fãs.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12437266[/uolmais]

 

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12437267[/uolmais]

 

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12437268[/uolmais]


Whales in Cubicles aposta no indie rock clássico em single de estreia
Comentários Comente

Fernando Kaida

Se você gosta de canções marcadas pela dinâmica entre momentos tranquilos e a explosão do refrão com bateria pesada e guitarras altas, o single de estreia do Whales in Cubicles é perfeito.

“We Never Win” reúne influências de nomes do indie rock norte-americano dos anos 90, como Sebadoh, e inglês, como o Razorlight.

O Lado B, “Never and Ever”, segue a mesma linha sonora e certamente vai conquistar fãs saudosos do indie rock clássico. Lançado pelo selo inglês Young and Lost Club, o single garante boa diversão por alguns dias, como deve ser.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12428373[/uolmais]


One hit wonder no Brasil, Madness tem grandes clássicos do pop britânico
Comentários Comente

Fernando Kaida

No Brasil, o Madness sempre foi mais conhecido pelo sucesso “Our House”, de 1982. O grupo, porém, é uma verdadeira instituição da música britânica com diversas canções de sucesso e fãs ardorosos.

Criado no bairro de Camden, em Londres, foi um dos principais grupos da onda inglesa que revisitou o ska jamaicano no final da década de 1970, que contava ainda com The Specials e The English Beat, entre outros.

Além do ska, cuja presença é mais forte nos dois primeiros discos, o grupo incorporou elementos de soul, rock e pop em canções que fizeram do Madness um dos nomes mais adorados na Inglaterra desde a década de 1980.

Se você é dos que só conhecem a banda por “Our House” ou não tem familiaridade alguma com o som do Madness, este é um bom momento para mudar isso. O selo inglês Salvo, especializado em relançamentos, colocou há alguns meses no mercado a caixa “A Guided Tour of Madness”, com três compilações e um DVD. São 70 faixas tiradas de toda a carreira dos ingleses mais o registro do show de retorno da banda, em 1992, que fazem da caixa uma ótima introdução. Mas é bem possível que depois das compilações você queira ir atrás dos álbuns completos.

E, se for para ouvir os discos de estúdio,  as melhores opções são os relançamentos de 2010, quando seis álbuns do grupo ganharam edições duplas com dezenas de faixas extras, com gravações ao vivo, versões alternativas, e os divertidos clipes do sexteto.

Meus álbuns favoritos são a estreia “One Step Beyond” (1979), pela energia das canções, e o quarto, “Madness Presents The Rise and Fall” (1982), que traz o grupo no auge criativo. É desse disco o hit “Our House”.

E os músicos seguem em atividade. Para 2012 o site oficial da banda divulga shows no México e no festival da Ilha de Wight, no Reino Unido. É uma das bandas que poderiam passar por aqui.

Coloco neste post uma série de clipes e algumas faixas bônus incluídas nos discos “One Step Beyond” e “Madness Presents The Rise and Fall”. Boa diversão!

 

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12412172[/uolmais]

 

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12412178[/uolmais]

 

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12412184[/uolmais]

 

 

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12412188[/uolmais]

 

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12412190[/uolmais]

 

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12412193[/uolmais]

 

Mais de Madness na Rádio UOL.


Pop épico de Kyla La Grange é uma das revelações do ano
Comentários Comente

Fernando Kaida

Já faz um tempo que estou para falar sobre uma das boas revelações de 2011, a inglesa Kyla La Grange. Incluí o segundo single dela em um mix que publiquei aqui há alguns meses, mas vale um post dedicado à cantora.

Kyla La Grange lançou três singles ótimos neste ano, que deixam evidente a potência e intensidade dramática de sua voz. São canções com tendência para o pop épico com um pouco de folk e rock.

Minha canção favorita até agora é “Heavy Stone”, o terceiro single, lançado em outubro, talvez por me lembrar de Stevie Nicks. Os outros lançamentos da cantora formada em filosofia foram “Been Better”, em junho, e “Walk Through Walls”, de março. Ouça e aproveite enquanto o primeiro álbum não chega. Já é um dos discos que mais espero para 2012.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12395115[/uolmais]

 


Líder do Hold Steady em carreira solo
Comentários Comente

Fernando Kaida

Craig Finn, líder da grande banda The Hold Steady, vai lançar em janeiro seu primeiro disco solo, “Clear Heart Full Eyes”.

O primeiro single já está disponível. A canção “Honolulu Blues” é um pop rock de primeira, direto ao ponto, e segue a linha sonora da banda principal do músico. No lado B, “Rented Room” tem uma levada mais tranquila e não será incluída no disco.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12390281[/uolmais]