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Pop Link elege os 20 singles de 2011
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Fernando Kaida

Depois da lista com os melhores discos do ano, publicada na semana passada, o Pop Link elege os 20 singles de 2011.

Para a lista não ficar muito parecida com a de álbuns, selecionei canções lançadas apenas em singles (com poucas exceções, como o Widowspeak, cujo álbum não entrou na lista dos melhores por pouco).

As músicas abrangem lançamentos do ano todo e acho que representam bem a variedade de música interessante disponível em 2011. Do electro rockabilly de Willy Moon ao rock experimental do On Fell, a seleção tem pop eletrônico com soft rock (Lover Lover e Trophy Wife), pop cinematográfico (Lana Del Rey), folk e blues (Michael Kiwanuka e Jamie N Commons) e muito mais.

Boa parte desses artistas deve lançar o primeiro disco em 2012, então vale ficar de olho se você gostar de algo.

Ouça a seleção com os 20 singles de 2011 e veja a lista abaixo.

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Willy Moon – “I Wanna be Your Man”
Lover Lover – “Freebirds”
Lana del Rey – “Video Games”
Michael Kiwanuka – “I’m Getting Ready”
Widowspeak – “Gun Shy”
Trophy Wife – “The Quiet Earth”
Kindness – “Cyan”
Soft Moon – “Repetition”
Dirty Beaches – “No Fun”
Jamie N Commons – “The Preacher”
Outfit – “Two Islands”
Anr – “It’s Around You”
Doug Paisley – “No One But You”
Daniel Maloso – “Discoteca Cavernicola”
Fucked Up – “The Other Shoe”
Goitia Deitz – “Coma”
Stealing Sheep – “I am The Rain”
Still Corners – “Cuckoo”
Acid Glasses – “My Pale Garden”
On Fell – “Untitled”


The Sharp Tongues coloca frescor no bom e velho rock com primeiras canções
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Fernando Kaida

Uma cantora e guitarrista canadense à frente de gêmeos britânicos no baixo e bateria tocando juntos em Londres há cerca de um ano. Esse é o The Sharp Tongues, que acaba de lançar o single de estreia.

“So Old” e “I Found Love” são canções que bebem no punk setentista de melodias pop, no rock de garagem e no indie rock norte-americano dos anos 90. Não têm novidade alguma. São apenas boas e frescas o suficiente para você ouvir sem parar e se divertir durante alguns dias. Como diz o clichê: “It’s only rock’n’roll, but I like It”.

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O trio lançou o single em compacto de vinil branco, limitado em 300 cópias, e em versão digital. Não encontrei muita informação sobre a banda além do que já está neste post, o que é até bom para criar uma expectativa sobre o que está por vir por aí. Ouça e descubra sua nova banda favorita da semana.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12383492[/uolmais]

 


Discos de PJ Harvey, Herman Dune e Veronica Falls estão entre os favoritos do ano
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Fernando Kaida

A retrospectiva 2011 do Pop Link abre com a lista dos álbuns favoritos do blog neste ano. Nos próximos dias publicarei as listas de singles e relançamentos/compilações.

Trata-se, obviamente, de uma lista pessoal. São os 20 discos que mais ouvi nos últimos 12 meses. Certamente você sentirá falta de algo que te marcou no período ou dirá que algum (ou vários) deles não merece estar aqui. Essa é a graça dessas seleções. Poder comparar as listas e conhecer algo que passou batido por você.

Dezenas de discos e singles são lançados a cada semana. Por mais música que se ouça todos os dias, sei que deixei de ouvir discos que poderiam facilmente estar nessa lista. Mas 2012 está logo aí para descobrirmos os próximos lançamentos e os que ficaram para trás.

Ouça abaixo uma seleção com uma faixa de cada um dos discos do ano, na ordem em que aparecem na lista deste post. O título das canções escolhidas aparece após o nome do artista.

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“Let England Shake” – PJ Harvey (“The Last Living Rose”)

“Gracious Tide, Take me Home” – Lanters on The Lake (“Ships in The Rain”)

“Veronica Falls” – Veronica Falls (“Bad Feeling”)

“Strange Moosic” – Herman Dune (“Lay Your Head on My Chest”)

“Wander/Wonder” – Balam Acab (“Oh, Why”)

“The Constant Pageant” – Trembling Bells (“Cold Heart of Mine”)

“Happy Soup” – Baxter Dury (“Happy Soup”)

“We Must Become the Pitiless Censors of Ourselves” – John Maus (“Quantum Leap”)

“Go-go Boots” – Drive-by Truckers (“Used to Be a Cop”)

“Creatures of an Hour” – Still Corners (“Endless Summer”)

“Only in Dreams” – Dum Dum Girls (“Bedroom Eyes”)

“Into The Mucky Water” – The Leisure Society (“You Could Keep me Talking”)

“Cults” – Cults (“Most Wanted”)

“West” – Wooden Shjips (“Home”)

“Locussolus” – Locussolus (“Gunship – Andrew Weatherall remix”)

“Kitty Wells Dresses – Songs of the Queen of Country Music” – Laura Cantrell (“Kitty Wells Dresses”)

“Floreat” – Mara Carlyle (“Weird Girl”)

“Living in Patterns” – Pollyn (“How Small We Are”)

“The Harrow and the Harvest” – Gillian Welch (“Dark Turn of Mind”)

“Apocalipse” – Bill Callahan (“America”)


Zulu Winter estreia com single de pop rock climático
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Fernando Kaida

Formado há cerca de um ano, o Zulu Winter chegou em novembro ao primeiro single, com as músicas “Let’s Move Back to Front” e “Never Leave”.

O disco lançado pela Double Denim Records é a primeira amostra do pop atmosférico que o quinteto baseado em Londres busca em suas canções. Entre as influências assumidas pelos músicos estão nomes como Portishead, Caribou e Beach House. As músicas climáticas são centradas nas guitarras do pop rock e elementos percussivos do afro pop.

Zulu WInter – “Let’s Move Back to Front”

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O grupo toca a carreira sem afobação. Os primeiros shows só vieram em junho, cerca de seis meses depois de ensaios. O primeiro single só saiu meses depois, e o álbum é planejado para abril do ano que vem. Fique de olho.

 


A beleza dissonante do Trailer Trash Tracys
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Fernando Kaida

Trailer Trash Tracys é um quarteto de Londres que se prepara para lançar o primeiro disco, “Ester”, em janeiro de 2012.

Pelo single lançado recentemente, com as canções “You Wish You Were Red” e “Engelhardt’s Arizona”, o álbum de estreia da banda já é uma das novidades para se ficar de olho no começo do ano que vem.

As músicas do single possuem uma beleza dissonante, com elementos que aparentemente não se misturam bem, mas que juntos resultam num clima envolvente.

“You Wish You Were Red” é marcada pela linha de baixo e o vocal etéreo e sensual da cantora Suzanne Aztoria. Já “Engelhardt’s Arizona” exemplifica bem a dissonância da banda, na qual a melodia e vocal pop casam bem com o noise de guitarra que permeia a canção.

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[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12323277[/uolmais]


Entre no mundo do Chap, “o mais interessante fracasso do pop”
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Fernando Kaida

A banda inglesa The Chap lança neste mês sua primeira compilação, com o irônico título “We Are The Best”. É uma boa oportunidade para falar de uma banda que, para mim, deveria ser bem mais conhecida do que é.

“We Are The Best” reúne material lançado pelo The Chap em quatro álbuns e diversos singles e EPs desde o começo de 2002, além de uma faixa inédita, “Campain Trail”. É uma espécie de resumo dos 10 anos do grupo que se define como “o mais interessante fracasso na história do pop”.

A combinação de melodias assobiáveis com elementos que causam estranheza no ouvinte sempre me fazem colocar o Chap como uma espécie de herdeiro do Devo. Não é um experimentalismo gratuito, que entra apenas para parecer moderno ou diferente. Tudo se complementa em canções pop para se ouvir com atenção.

“We Are The Best” reúne algumas das faixas mais representativas do Chap, muitas delas com potencial para ser hit –se o mundo fosse mais justo– como “We Work in Bars”, “I Am Oozing Emotion”, “Courage and Modesty”, “Fun and Interesting” e “Remember Elvis”. É a melhor porta de entrada para o universo criado até agora pelo quarteto de Londres.

Assim, no começo de 2012, quando chegar às lojas o próximo álbum de inéditas, apropriadamente batizado como “We Are Nobody”, você estará pronto para encontrar uma faceta nova. Os músicos já avisaram no site do grupo que o disco será pop, simples e desprovido de ironia. Uma mudança e tanto para esta grande banda.

The Chap – “I Am Oozing Emotion”

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12266363[/uolmais]

 

The Chap – “Campain Trail”

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12266366[/uolmais]

 

The Chap – “Fun and Interesting”


Um bom pop rock por vez, Spector entrega o que você quer
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Fernando Kaida

 

Você, você, você quer uma boa canção pop rock? A banda nova Spector entrega, uma faixa por vez, e  vem conquistando mais espaço.

Depois do primeiro single, “Never Fade Away”, de junho deste ano, o grupo inglês lançou o segundo, “What You Wanted”, em meados de setembro. Cada single traz apenas uma música, sem lado B.

Pode ser apenas uma estratégia comercial, mas prefiro acreditar que o Spector concentra esforços no que tem de melhor para mostrar a cada vez, o que é cada vez mais raro.

E a música? “What You Wanted” é um pop rock que não traz novidade, mas tem o necessário para viciar em poucas audições: boa melodia, batida animada e refrão cantado a plenos pulmões em três minutos de duração. O que mais você pode querer de uma boa canção pop?

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12261576[/uolmais]

 

O terceiro single, “Grey Shirt & Tie”, que sai em dezembro pelo selo Luv Luv Luv Records, também vem apenas com uma música em compacto de vinil com uma capa especial, que funciona como uma espécie de moldura para a foto do encarte.

Veja o clipe de “Grey Shirt & Tie”.


Phenomenal Handclap Band dá música nova; ouça remix inédito
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Fernando Kaida

A banda festeira de Nova York Phenomenal Handclap Band oferece de graça em seu site a música nova “Following”, que estará em “Form & Control”, o segundo disco do grupo, previsto para o começo de 2012. O site é esse aqui.

“Following” segue a mistura dançante de pop rock, funk, disco, electro e soul que o Phenomenal Handclap Band apresentou pela primeira vez em 2009, quando despontou com os singles  “15 to 20” e “You’ll Disappear”, presentes no álbum que leva o nome da banda.

O selo Tummy Touch, que vai lançar “Form & Control”, comemora 15 anos em 2011, e prepara uma compilação de remixes para celebrar. Uma das faixas do disco é a versão dub de “Following”, que você pode ouvir aqui.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12253021[/uolmais]

 

Veja abaixo o clipe de “15 to 20”


Still Corners e a psicodelia assombrada de “Creatures of an Hour”
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Fernando Kaida

Com a velocidade em que bandas novas aparecem atualmente, quando poucos meses se passam dos primeiros ensaios ao disco de estreia, o Still Corners já se destaca por sua trajetória .

A banda inglesa levou cerca de três anos para chegar a “Creatures of an Hour”, lançado agora pela Sub Pop. O tempo percorrido entre o EP independente “Remember Pepper”, de 2008, e o primeiro álbum serviu para o grupo se aprofundar nas influências e aprimorar suas canções que misturam a psicodelia sessentista com climas cinematográficos.

Nas dez faixas de “Creatures of an Hour”, o Still Corners criou uma trilha sonora para imagens pertencentes ao passado, como se embaçadas por uma névoa que permeia todo o disco. A cantora Tessa Murray soa como um fantasma sussurrando em seu ouvido, sem deixar claro de onde vem, e os teclados e reverberações da gravação completam o clima que é ao mesmo tempo envolvente e assombrado.

Canções como “Cuckoo”, “Endless Summer” e “I Wrote in Blood” são como o encontro do Broadcast com as composições de Ennio Morricone, cantoras francesas dos anos 60 –como Brigitte Fontaine– e os climas de “Twin Peaks”. Assustadoramente imperdível.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12238953[/uolmais]

 

Uma edição limitada de “Creatures of an Hour”, vendida na loja inglesa de discos Rough Trade, traz um disco extra compilado pelo integrante Greg Hughes. O disco traz faixas de artistas que servem de inspiração para a banda, como Breakout, Caribou, New Order e Laetitia Sadier, entre outros. Ouça a seleção no player abaixo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12238929[/uolmais]

 

Clipe de “Cuckoo”


Três músicas quentes para o fim de semana
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Fernando Kaida

Três novidades de estilos diferentes para ir atrás dos discos e embalar o fim de semana.

Evans The Death – “Threads”
Primeiro single da banda inglesa de indie pop, lançado pela cultuada gravadora Fortuna Pop!. Batida dançante, refrão grudento e vocal feminino em pouco mais de dois minutos. Para quem gosta de Pains of Being Pure at Heart, Heavenly e Allo Darlin’.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12225067[/uolmais]

 

Jeffrey Lewis – “How Can it Be”
Cantor, compositor e cartunista, Jeffrey Lewis conta suas histórias vividas em Nova York em forma de canções folk pop. No disco novo, “A Turn in The Dream Songs”, as músicas aparecem menos cruas que em trabalhos anteriores, e Lewis é acompanhado por uma banda formada por integrantes dos grupos Wave Pictures e Sussex Wit.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12225068[/uolmais]

 

Spank Rock – “The Dance”
Seis anos depois da estreia “YoYoYoYoYo”, o projeto de rap norte-americano chega agora ao segundo disco, “Everything Is Boring & Everyone Is a Fucking Liar” (um dos melhores títulos do ano). Liderado por Naeem Juwan, o Spank Rock expandiu os limites do álbum anterior e trabalhou ao lado dos produtores alemães Boys Noize. As batidas festeiras do club rap de Baltimore dividem espaço com elementos do rock, pop, dance e eletrônica. “Everything Is Boring…” pode ser menos imediato que o antecessor, mas oferece mais descobertas ao longo do tempo.

[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/12225072[/uolmais]

 

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E para quem está em São Paulo, domingo é dia de feira de discos na Vila Madalena. Serão mais de 60 vendedores com suas bancas de LPs, CDs, compactos e memorabilia pop. ótima opção de passeio.